Manaus (AM) – Na noite da última quinta-feira (5), um grave episódio de violência envolvendo um suposto policial militar causou indignação em Manaus. Duas entregadoras de delivery foram perseguidas, atacadas e tiveram sua motocicleta atingida por um tiro na Avenida Constantino Nery, no bairro Chapada, zona Sul da cidade.
Segundo relatos de testemunhas e vídeos registrados no local, o caso começou após uma colisão entre a moto das mulheres e o carro do suposto policial, que estaria à paisana. De acordo com as vítimas, o motorista não sinalizou ao mudar de faixa, causando o acidente.
Após a batida, as mulheres relataram que o homem passou a persegui-las e, durante a ação, disparou contra a motocicleta. O tiro fez a condutora perder o controle, resultando em uma queda que deixou a entregadora com a boca sangrando e uma fratura no braço. Enquanto a mulher ainda estava caída no chão, o suspeito teria descido do carro e iniciado uma agressão física contra ela.
No vídeo, é possível ouvir a entregadora pedir ajuda para chamar a polícia, ao que o suposto policial respondeu de maneira autoritária: “A polícia sou eu, não vai ligar para a polícia, não!”.
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Dificuldades para denunciar o policial
As vítimas, que ficaram feridas e tiveram a motocicleta danificada, precisaram ser internadas para tratar os ferimentos. Elas relataram também dificuldades para registrar a ocorrência, sendo “jogadas” de uma delegacia para outra.
Sem poder trabalhar enquanto se recuperam dos ferimentos e com a moto inutilizável devido ao disparo, as mulheres agora aguardam por justiça. O suposto policial, no entanto, segue solto.
O caso gerou grande repercussão e indignação nas redes sociais, com internautas pedindo respostas das autoridades. Até o momento, a corporação à qual o suspeito pertence não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
A violência sofrida pelas entregadoras levanta questões sobre abuso de poder e a necessidade de mais fiscalização em casos que envolvem agentes de segurança, como policial em questão. Enquanto isso, as vítimas esperam que a justiça seja feita e que o caso não fique impune.
O Portal Tucumã seguirá acompanhando as investigações e trará novas informações sobre o caso.
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