Brasil – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (24) a prisão do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello. A medida está ligada à condenação de Collor por corrupção em contratos irregulares firmados entre a BR Distribuidora e a empreiteira UTC Engenharia.
Collor foi condenado em 2023 pelos ministros do STF, que concluíram que ele recebeu cerca de R$ 20 milhões em propina para facilitar os acordos entre a estatal e a empresa privada. A decisão desta quinta-feira visa dar início imediato ao cumprimento da pena.
Na mesma determinação, Moraes solicitou que o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, convoque uma sessão virtual extraordinária para que os demais ministros validem a ordem. Barroso atendeu ao pedido e marcou a sessão para esta sexta-feira (25), com início às 11h e encerramento às 23h59.
A prisão de Collor, no entanto, deve ser cumprida independentemente da sessão, como previsto na decisão de Moraes. O ex-presidente ainda não se manifestou oficialmente.
Collor governou o Brasil entre 1990 e 1992, tendo renunciado ao cargo em meio a um processo de impeachment. Desde então, manteve carreira política, sendo senador por Alagoas por três mandatos.
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (2) a prisão de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio. Ele é sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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