Brasil – O empresário bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, acusado de planejar um ataque com bomba no Aeroporto Internacional de Brasília no final de 2022, foi transferido para o regime semiaberto. A decisão foi tomada pela Justiça após ele cumprir parte da pena em regime fechado.
George foi preso em dezembro de 2022, após a polícia descobrir explosivos em um caminhão de combustível próximo ao aeroporto. A intenção do empresário era provocar um grande caos na capital federal, em protesto contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência. Ele fazia parte de um grupo radical que não aceitava o resultado das eleições e planejava ações violentas para impedir a posse de Lula.
Durante o julgamento, o empresário confessou ter fabricado a bomba e afirmou que agiu movido por seu apoio fervoroso ao então presidente Jair Bolsonaro. Ele foi condenado a nove anos e oito meses de prisão, por terrorismo, posse ilegal de explosivos e associação criminosa.
No regime semiaberto, George Washington poderá deixar a prisão durante o dia para trabalhar ou estudar, devendo retornar à noite.
A decisão gerou controvérsias e debates acalorados nas redes sociais e entre políticos. Críticos argumentam que a transferência para o semiaberto é uma concessão branda para alguém envolvido em atividades terroristas. Defensores, no entanto, ressaltam que ele está cumprindo a pena conforme previsto na legislação brasileira, que permite a progressão de regime para presos que apresentam bom comportamento e que tenham cumprido parte da pena.
A transferência ocorre em um momento de alta tensão política no Brasil, com discussões acaloradas sobre a polarização e a radicalização política. O caso de George Washington de Oliveira Sousa levanta questões sobre a eficácia do sistema penitenciário e das políticas de reintegração social.
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