Brasil – O lutador de MMA Anderson Cleiton Alves de Souza, conhecido por sua trajetória no esporte, foi assassinado dentro de casa na madrugada desta quinta-feira (29), na comunidade Beira Mar, no bairro do Telégrafo, em Belém.
Segundo a Polícia Militar, por volta de 1h55, um grupo armado invadiu a residência de Anderson, localizada em uma área isolada da Passagem da Paz. O atleta foi executado com ao menos dez disparos de arma de fogo, na frente da esposa, que entrou em estado de choque após presenciar o crime. Ela foi socorrida pelas equipes de segurança e ainda não conseguiu prestar depoimento formal.
Policiais do 1º Batalhão chegaram ao local minutos após os tiros serem ouvidos por vizinhos. A viatura 0110, sob comando do sargento Ricardo, foi a primeira a atender a ocorrência. A viatura 0125, comandada pelo sargento R. Gomes, prestou apoio à ação, que também contou com a presença de peritos criminais e do Instituto Médico Legal Renato Chaves, responsável pela remoção do corpo.
Testemunhas disseram ter visto vários homens fugindo a pé logo após os disparos. A polícia acredita que mais de uma arma foi utilizada na execução, o que reforça a hipótese de um crime premeditado e cometido por um grupo organizado.
Anderson, que não tinha passagens pela polícia, era respeitado por sua disciplina nas artes marciais e por representar o Pará em competições regionais e nacionais. Treinava intensamente e se preparava para novos desafios no MMA. Sua morte gerou comoção entre atletas, amigos e moradores da região.
A Polícia Civil investiga o caso e busca pistas sobre a motivação do homicídio. Ainda não há informações sobre suspeitos presos ou identificados. A hipótese de envolvimento com o tráfico de drogas ou acerto de contas não está descartada, mas os investigadores também consideram outras linhas de apuração, incluindo possível crime por vingança ou desentendimento pessoal.
Enquanto isso, amigos e colegas de treino lamentam a perda de um lutador que, fora dos ringues, era conhecido pela humildade e dedicação ao esporte. “Anderson era um exemplo pra todos nós. Um guerreiro dentro e fora da luta. Isso foi uma covardia”, disse um treinador da academia onde ele treinava.
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