Parintins (AM) – O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) emitiu uma nota oficial nesta terça-feira (1º) em resposta às reclamações de passageiros sobre os atrasos no porto de Parintins. Em meio ao caos registrado no local, o órgão afirmou que a operação foi estruturada para atender a alta demanda pós-Festival Folclórico, mas reconheceu limitações devido ao fluxo “atípico” de pessoas e embarcações.
Parintins vive congestionamento histórico no porto
Ao Portal Tucumã, o DNIT revelou que cerca de 5 mil passageiros e 50 embarcações se concentraram no porto em um curto período, principalmente no início da manhã, o que sobrecarregou a estrutura local. Apesar de reforços na equipe e na organização do espaço, o órgão admitiu que houve “retenções pontuais e aumento no tempo de espera”.
O DNIT destacou que:
- Realizou reuniões prévias com órgãos responsáveis e armadores para alinhar a operação em Parintins;
- Emitiu comunicados oficiais antecipadamente;
- Delimitou áreas de embarque e deu suporte técnico à atracação.
No entanto, o órgão ressaltou que não tem competência para regular as operações comerciais das embarcações, atribuição que cabe a outras instâncias.
Polícia Militar e Marinha atuam no controle
Diante do cenário caótico, a Polícia Militar e a Marinha do Brasil foram acionadas para auxiliar na organização do fluxo e garantir a segurança no porto de Parintins. Passageiros relataram que, mesmo com a presença das autoridades, a espera se estendeu por horas.
Apesar da explicação do DNIT, moradores e turistas que ficaram presos no local seguem insatisfeitos. Muitos criticam a falta de comunicação em tempo real sobre os atrasos e exigem melhor planejamento para eventos de grande porte, como o Festival de Parintins, que atrai milhares de pessoas à cidade.
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