Brasil – As investigações sobre o assassinato da adolescente Vitória Regina, de 17 anos, em Cajamar (SP), ganharam novos contornos com a descoberta do corpo de Edna Oliveira Silva, de 63 anos. A idosa foi encontrada sem vida em uma cachoeira situada entre Jundiaí e Cajamar no dia 1º de março, três dias após o desaparecimento de Vitória. O corpo de Edna apresentava sinais de violência, mas a causa da morte ainda não foi oficialmente confirmada pelas autoridades.
A polícia está atenta às coincidências entre os dois casos. Assim como Vitória, Edna morava em Cajamar e, segundo relatos de testemunhas, teria trabalhado como babá na casa de Maicol Antônio Sales dos Santos, um dos suspeitos do assassinato da adolescente. A família da idosa acredita que ela possa ter sido vítima de uma “queima de arquivo”, ou seja, assassinada para evitar que reconhecesse os responsáveis pelo crime contra Vitória.
Na noite desta segunda-feira (10), as autoridades realizaram uma perícia na residência de Maicol, o único suspeito preso até o momento. A investigação foi motivada pelo depoimento de um casal de vizinhos, que afirmou ter ouvido gritos de uma mulher vindos da casa de Maicol. O suspeito já havia sido detido após apresentar contradições em seu depoimento, e sua esposa negou a versão de que ele estava em casa na noite do crime.
As investigações continuam em andamento, com a polícia buscando esclarecer as conexões entre os dois casos. A possibilidade de que Edna tenha tido acesso a informações cruciais sobre o assassinato de Vitória está sendo considerada, e as autoridades estão analisando todas as pistas para identificar os responsáveis pelos crimes.
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