Brasil – Um crime brutal chocou a cidade de Sarandi, no Paraná, na noite desta segunda-feira (24). Izabela Carlos, mais conhecida como “Viúva do tráfico” de 28 anos, foi assassinada a tiros dentro de sua própria casa, no bairro Jardim Castelo, em um ataque violento e planejado. A vítima era viúva de Diego Henrique Valentim, conhecido como “Pestinha”, figura ligada ao comando do tráfico local, executado dentro de um hospital em 2021.
Segundo informações da Polícia Militar do Paraná (PMPR), dois homens armados invadiram a residência de Izabela, fingindo ser policiais, e efetuaram mais de 15 disparos contra ela, sem dar qualquer chance de reação. Quando os agentes chegaram ao local, encontraram uma cena de extrema crueldade: o filho da “Viúva do tráfico”, uma criança de apenas 4 anos, estava abraçado ao corpo da mãe, em estado de choque.
Cena chocante e investigação em andamento
A PMPR isolou a área e acionou a Polícia Científica para realizar a perícia. O corpo de Izabela foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Maringá para a realização de exames. A Polícia Civil de Sarandi assumiu as investigações e trabalha com duas principais linhas de apuração:
- Vingança ou disputa no tráfico: Investigadores buscam descobrir se o crime está relacionado à possível atuação de Izabela no tráfico após a morte do marido.
- Execução planejada: A forma como o crime foi cometido – com os assassinos se passando por policiais – sugere que o homicídio foi meticulosamente organizado.
Histórico de violência na família
O caso reacende a lembrança da morte de Diego Valentim, marido da “Viúva do tráfico”, que foi executado a tiros dentro do Hospital Metropolitano de Sarandi em agosto de 2021. A execução dele, em uma unidade de saúde, já havia causado comoção na região. Agora, a nova tragédia envolvendo sua família expõe mais um capítulo de violência ligada ao crime organizado na cidade.
Enquanto isso, o filho do Viúva do tráfico, que presenciou toda a violência, foi encaminhado para assistência psicossocial. A comunidade local se mobiliza para ajudar a criança, que agora enfrenta a perda traumática da mãe.
A Polícia Civil pede que qualquer informação sobre o caso seja repassada através dos canais oficiais de denúncia, garantindo o anonimato dos colaboradores.
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