Brasil – Um caso de extrema violência e frieza chocou o Rio de Janeiro na madrugada deste domingo (6). Um sargento da Polícia Militar matou a tiros Pedro Henrique Morato Dantas, um feirante de 20 anos que montava sua barraca de pastel na Praça Panamericana, na Penha, zona norte da cidade. A cena foi registrada em vídeo por uma amiga da vítima, que também capturou a atitude desumana da esposa do PM, que zombou da situação enquanto a família e amigos de Pedro viviam um momento de desespero.
Tudo começou após uma confusão em uma boate próxima, onde o sargento estava de folga com a esposa. Testemunhas relataram que o casal foi expulso do local após um desentendimento, e a esposa do policial acusou Pedro de tê-la agredido durante a briga. Minutos depois, o PM encontrou o jovem trabalhador, que sequer estava envolvido na discussão, e atirou contra ele, alegando legítima defesa.
As imagens gravadas mostram Pedro caído no chão, já sem vida, enquanto a esposa do sargento aparece rindo e fazendo gestos de deboche para a câmera. Em um dos vídeos, ela chega a dar “cotoco” (gesto ofensivo) para a mulher que registrava a cena, mostrando total falta de empatia e respeito pela vida perdida.
VEJA
Os vídeos, que viralizaram nas redes sociais, revelam a frieza do casal. Enquanto a família e amigos de Pedro choravam e gritavam por justiça, o PM e sua esposa agiram com indiferença, como se a morte do jovem fosse algo banal. As cenas geraram revolta e comoção, especialmente porque Pedro era conhecido na região por seu trabalho honesto e dedicação.
Familiares e amigos do feirante organizam protestos para exigir justiça. Eles questionam a alegação de legítima defesa, já que Pedro não representava qualquer ameaça no momento em que foi executado. As autoridades investigam o caso para apurar possíveis abusos de poder e o uso desproporcional da força por parte do PM.
A morte de Pedro reacendeu o debate sobre a violência cometida por policiais, mesmo fora de serviço, e os impactos desses atos na sociedade. Enquanto a investigação corre, a população cobra respostas e punição exemplar para o sargento e sua esposa, cujas atitudes chocaram o Brasil.
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