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Em Manaus, menino com síndrome rara volta para casa após três anos vivendo em hospital

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Desde os 9 anos vivendo no leito 78 da Unidade de Terapia Semi-intensiva do Instituto da Criança (Icam), o adolescente Lincoln Oliveira dos Santos, de 12 anos, recebeu alta na quinta-feira (31/10). A volta do menino para casa foi possível depois que ele foi incluído no Programa Melhor em Casa e recebeu os equipamentos necessários para a manutenção do tratamento domiciliar.

Dispositivos essenciais com BiPAP (respirador mecânico), aspirador, oxímetro, no-break e cama hospitalar estão entre as providências tomadas pela Secretaria de Estado da saúde (Susam)  para garantir a desospitalização de Lincoln.

O garoto é portador de Síndrome de Lennox-Gastaut e neuropatia crônica com quadro clínico estabilizado. Em casa, ele ainda receberá acompanhamento semanal de uma equipe multidisciplinar do programa Melhor em Casa, composta por um médico generalista, fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga, assistente social, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Emoção na despedida e na chegada em casa

Antes de deixar o hospital, o jovem recebeu homenagens da equipe médica e de enfermagem, com música, balões e muitos abraços emocionados dos profissionais que cuidaram de Lincoln durante os três anos e meio que ele residiu na unidade.

Na chegada em casa, no bairro Monte das Oliveiras, na zona norte de Manaus, parentes e vizinhos aguardavam Lincoln com festa. Emocionada, a mãe do paciente fez um discurso agradecendo a equipe médica.

“Foram três anos e seis meses, o Lincoln no Icam. Houve momentos bem difíceis, em que eu cheguei a duvidar se um dia ele voltaria para casa, mas não desisti, e ele começou a reagir. Hoje, com o apoio da equipe médica, de enfermagem, de fisioterapia, ele pode voltar casa e servir de exemplo e esperança para outras crianças que estão na mesma condição”.

O médico pediatra Luiz Afonso Britto, contou como foi a evolução e comemorou a desospitalização de Lincoln.

“O Lincoln é um paciente crônico, dependente de respirador, por isso ficou mais de três anos na nossa unidade. Com os esforços da direção do Icam, junto com a Susam, hoje conseguimos fazer a desospitalização, dando a ele essa vitória e também dando esperança a outros pacientes crônicos, tanto do Icam como de outros hospitais”.

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