Manaus – O Governo do Amazonas emitiu, nesta segunda-feira (26), uma nota de pesar pelo falecimento do compositor amazonense Paulo Juvêncio de Melo Israel, conhecido artisticamente como Paulo Onça. O sambista morreu aos 63 anos, após mais de cinco meses internado em decorrência de uma agressão sofrida durante um acidente de trânsito em Manaus, no dia 5 de dezembro de 2024.
Na nota, o governo destacou a importância de Paulo Onça para a cultura popular brasileira, especialmente no universo do samba e dos desfiles das escolas de samba. Com uma trajetória marcada por talento e emoção, Paulo escreveu mais de 130 músicas ao longo da carreira, muitas das quais foram interpretadas por grandes nomes da música nacional como Jorge Aragão, Zeca Pagodinho e o grupo Exaltasamba.
O primeiro grande destaque de sua carreira veio em 1990, quando compôs o samba-enredo “Nem Verde e Nem Rosa”, que levou a Escola de Samba Vitória Régia ao título de campeã do Carnaval de Manaus. No cenário nacional, um de seus momentos mais marcantes foi em 2017, ao assinar o samba da Acadêmicos da Grande Rio em homenagem à cantora Ivete Sangalo — um desfile considerado um dos mais celebrados da década no Rio de Janeiro.
Paulo Onça foi mais do que um compositor de sambas-enredo. Era um cronista musical das alegrias e dores do povo, com letras que captavam a essência da cultura popular e que seguem vivas nas rodas de samba e nos carnavais de rua.
Em sua nota oficial, o Governo do Amazonas afirmou: “Neste momento de dor, nos solidarizamos com os familiares, amigos e admiradores de Paulo Onça. Sua voz e sua poesia seguem eternas nas rodas de samba.”
O legado de Paulo Onça transcende o tempo e o espaço: é parte viva da história cultural do Amazonas e do Brasil.
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