Ibama aprova simulado da Petrobras para exploração de petróleo

Estatal deve apresentar ajustes no plano de proteção à fauna até sexta-feira (26); aprovação é etapa decisiva para licença ambiental final
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(Foto: Montagem - Portal Tucumã)

Brasil – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou, na última quarta-feira (24), a Avaliação Pré-Operacional (APO) realizada pela Petrobras para a perfuração de um poço de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, no litoral do Amapá.

O simulado de resposta a emergências era uma das etapas finais do processo de licenciamento ambiental.

(Foto: Divulgação)

Apesar da aprovação, o órgão determinou que a Petrobras faça ajustes adicionais no plano de proteção à fauna. A empresa se comprometeu a revisar o documento e reapresentá-lo até esta sexta-feira (26).

Com a conclusão da APO e o cumprimento desses requisitos, a expectativa da estatal é receber a licença ambiental para iniciar a perfuração exploratória.

O que foi aprovado

A APO é um teste prático que simula a resposta da empresa a possíveis acidentes durante a perfuração em águas profundas.

O exercício, considerado pelo Ibama como “inédito” devido aos desafios logísticos e à dimensão da estrutura, mobilizou mais de 400 pessoas e incluiu:

  • Uma sonda (plataforma de perfuração);
  • Três helicópteros;
  • Seis embarcações para contenção de óleo;
  • Um avião;
  • Unidades de atendimento à fauna em Belém e Oiapoque.

No parecer técnico, o Ibama destacou a robustez da estrutura apresentada, mas exigiu melhorias no plano de proteção aos animais, de modo a contribuir para o processo de melhoria contínua.

Processo de Licenciamento

(Foto: Agência Brasil)

O licenciamento para explorar a região se arrasta há anos. O Ibama já havia negado uma solicitação anterior da estatal por considerar o plano de emergência inadequado.

A renovação do pedido e a realização do simulado em agosto representaram um passo significativo para a empresa.

A área em questão é o bloco FZA-M-59, localizado a 175 km da costa do Oiapoque (AP), em uma região marinha profunda e pouco explorada conhecida como Margem Equatorial.

A Petrobras afirma que o projeto é estratégico para a segurança energética do país e para gerar recursos para a transição energética. A empresa prevê que a demanda por petróleo na região continuará crescendo nas próximas décadas.

Caso obtenha a licença ambiental após os ajustes, a Petrobras poderá perfurar o poço exploratório para confirmar a existência e o potencial comercial de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas.

A decisão final do Ibama é aguardada após a análise dos documentos revisados.

Com informações da Agência Brasil*

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