Manaus (AM) – Um adolescente de 17 anos, identificado como Gabriel Santos Figueiredo, foi assassinado com tiros na cabeça na noite desta segunda-feira (6), dentro da sua própria residência, localizada no Beco Beira Rio, Comunidade Valparaíso, bairro Jorge Teixeira, na zona Leste de Manaus. O crime ocorreu momentos após a mãe da vítima retornar do supermercado e flagrar o filho com uma arma apontada para a cabeça.
De acordo com a Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), um grupo armado invadiu a residência com o objetivo de matar Gabriel. Quando a mãe chegou ao imóvel, se deparou com a cena desesperadora. Em estado de choque, ela implorou pela vida do filho, mas os criminosos a mandaram se afastar e, em seguida, atiraram diversas vezes contra o jovem. A maioria dos disparos atingiu a cabeça da vítima, que morreu no local. Após o crime, os assassinos fugiram e ainda não foram localizados.
Segundo relatos da mãe da vítima, o jovem era irmão de um rapaz envolvido com o tráfico de drogas que foi morto há exatos três meses, no dia 21 de fevereiro. Ela não soube informar se o adolescente também tinha ligação direta com o crime organizado, mas acredita que o passado do irmão pode ter motivado a execução.
Nas imagens que circulam nas redes sociais, a vítima aparece caída ao chão, com ferimentos graves no rosto causados pelo disparo.
A Polícia Militar foi acionada para isolar a área e aguardar a chegada dos peritos do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC). A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) vai conduzir a investigação.
O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML). Até o momento, não há informações sobre suspeitos ou testemunhas do crime. A polícia apura se há relação entre as mortes dos irmãos.

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A morte do cantor de axé Jô Xavier, de 39 anos, assassinato a tiros dentro de um bar em Itabela, no extremo sul da Bahia, continua gerando comoção e revolta. Um vídeo que viralizou nas redes nesta terça-feira (6) mostra o momento em que uma mulher, aos prantos, encontra o corpo do artista. Ela seria a ex-companheira do suspeito do crime, um guarda municipal identificado apenas como Paulinho.
O crime ocorreu no dia 27 de abril, um domingo. Segundo testemunhas, Jô estava no bar acompanhado de amigos — incluindo a mulher que teria sido ex-esposa de Paulinho. Ao chegar ao local, o guarda teria se descontrolado ao ver os dois juntos. De acordo com relatos, ele acusava o cantor de estar se relacionando com a ex. Paulinho sacou a arma e disparou cinco vezes. Dois tiros atingiram Jô, que morreu na hora. O suspeito fugiu e segue foragido.
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