IMAGENS FORTES: Rival posta vídeo da cabeça de ‘Kaioba’ esbagaçada e comemora

Kaioba foi morto com múltiplos disparos de fuzil na cabeça
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Foto: Reprodução

Brasil – A execução de Kaio da Silva Honorato, conhecido como “Kaioba”, apontado como uma das lideranças armadas do Comando Vermelho (CV), marcou um novo capítulo sangrento na disputa pelo controle do tráfico de drogas na zona norte do Rio de Janeiro. O crime ocorreu na última segunda-feira (9), durante um confronto violento entre facções rivais no Morro do Fubá, em Cascadura.

Kaioba foi morto com múltiplos disparos de fuzil na cabeça, segundo relatos preliminares, quando tentava liderar uma investida contra território dominado pelo Terceiro Comando Puro (TCP), facção rival. A ofensiva terminou em derrota e morte para o líder do CV, cujo corpo chegou sem vida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Engenho de Dentro.

O assassinato de Kaioba não é apenas mais uma morte na guerra do tráfico. Ele era considerado um nome de peso na organização criminosa, conhecido por liderar ações ousadas contra morros dominados por rivais e por atuar diretamente na linha de frente da chamada “Equipe Caos”, um dos braços armados do CV.

Foto: Divulgação

Nas redes sociais, sua imagem estava ligada à ostentação de armas de grosso calibre, dinheiro e poder territorial. Em vídeos anteriores à morte, Kaioba aparece participando de invasões no próprio Morro do Fubá, cenário onde viria a ser morto dias depois.

A execução ganhou ainda mais notoriedade após um vídeo circular nas redes sociais mostrando imagens gráficas do corpo do traficante, acompanhado de mensagens de deboche e comemoração por parte de supostos membros do TCP. O material foi divulgado como forma de intimidação e afirmação de território, estratégia comum na guerra simbólica travada online entre facções.

Autoridades tratam o compartilhamento das imagens como parte do aparato de propaganda do crime organizado. O conteúdo, além de chocar, reforça a brutalidade com que essas organizações operam e desprezam valores básicos de dignidade humana.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está apurando as circunstâncias da morte e tenta identificar os autores dos disparos, além dos responsáveis pela divulgação dos vídeos. A tensão na região segue alta. Moradores relataram tiroteios intensos nos dias que antecederam o crime, principalmente no domingo (8), sinal de que o confronto vinha se desenhando.

Para especialistas em segurança, a morte de Kaioba pode representar tanto um enfraquecimento tático do CV quanto um catalisador para novos episódios de violência, à medida que o grupo busca retaliar a perda de um de seus principais homens na região.

A guerra entre facções no Rio segue como um dos maiores desafios à segurança pública, com lideranças sendo substituídas rapidamente e territórios sendo disputados com sangue. Para os moradores das comunidades, a paz parece cada vez mais distante.

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