Representantes de geradoras e distribuidoras de energia na capital e no interior do Amazonas foram convocados para explicar como são solucionados os problemas de fornecimento do Estado. Entre os problemas mais graves estão a interrupção do serviço por muitas horas e mudança na data de cobrança das contas.
A promotora de Justiça Sheyla Andrade cobrou do diretor de operações da Amazonas Energia, Eduardo Xerez, um calendário de instalação de geradoras independentes nas sedes para que não ocorram mais falhas no serviço. “A informação que nós tivemos aqui é de que até agosto do próximo ano grande parte dos municípios será contemplada com novas usinas”, afirmou.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) vai monitorar a instalação das unidades geradores e os promotores do interior vão acompanhar a geração e prestação de serviços aos usuários.
A partir de agora o MPAM irá monitorar a instalação dessas unidades geradoras e cada um dos Promotores do interior vai acompanhar a efetividade da geração e prestação dos serviços aos usuários dessas localidades.
Na reunião, estavam presentes os Promotores de Justiça das cidades de Uarini, Alvarães, Itamarati, Carauari, Lábrea, Urucará, Maraã, Manicoré, Apuí, Benjamin Constant, Nova Olinda, Atalaia do Norte, Novo Aripuanã, Eirunepé, Tapauá, Canutama e Tabatinga que levaram para a discussão as principais reclamações da população dessas sedes de municípios.
Como funciona atualmente
Uma empresa de energia (Amazonas GT) presta o serviço de geração para Manaus e mais Anamã, Anori, Codajás e Caapiranga. Nestes municípios a distribuição é realizada pela Amazonas Energia. Nos restante do estados, as cidades estão sendo abastecidas, com calendário final até agosto de 2020, com a instalação de geradores independentes contratadas pela Amazonas Energia.
Com informações da Assessoria
