Israel e Hamas anunciam acordo de paz para Gaza em plano mediado

Primeira fase do pacto prevê libertação de reféns, retirada parcial de tropas israelenses e aumento de ajuda humanitária;
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(Foto: Reprodução)

Mundo – Em um anúncio conjunto que pode representar um marco no conflito, Israel e o grupo Hamas confirmaram na última quarta-feira (8) que chegaram a um acordo para implementar a primeira fase do plano de paz para a Faixa de Gaza.

A proposta, apresentada no fim de setembro pelo presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, foi negociada com a mediação do Egito, Catar e Turquia. O anúncio foi feito de forma coordenada pelas partes. Trump, em declaração à imprensa, comemorou a assinatura

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“Tenho muito orgulho em anunciar… que todos os reféns serão libertados em breve e Israel retirará suas tropas para uma linha acordada, como os primeiros passos em direção a uma paz forte e duradoura”, afirmou o presidente americano.

Em comunicado, o Hamas elogiou os esforços dos mediadores e de Trump, que busca o fim definitivo da guerra e a retirada completa da ocupação.

O grupo pediu que os países garantidores assegurem o cumprimento integral dos termos por Israel.

Pontos principais do acordo

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A primeira fase do acordo concentra-se em pontos humanitários e de confiança mútua:

  1. Libertação de Reféns e Prisioneiros: O Hamas terá até 72 horas para libertar os 48 reféns que ainda mantém em Gaza, sequestrados no ataque de 7 de outubro de 2023. O governo israelense estima que apenas 20 deles estejam vivos. Em troca, Israel libertará aproximadamente 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo alguns condenados à prisão perpétua. Fontes indicam prazos diferentes para a soltura, entre sábado (11) e segunda-feira (13).
  2. Retirada de Tropas e Fim dos Bombardeios: As Forças de Defesa de Israel (FDI) recuarão de suas posições atuais. Em um primeiro momento, a área de ocupação israelense em Gaza será reduzida de 75% para 57%. O plano prevê uma retirada gradual, mas tropas permanecerão em um perímetro de segurança.
  3. Ajuda Humanitária: O fluxo de caminhões com comida, água e medicamentos para o território palestino será significativamente ampliado.
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o dia como ”um grande dia para Israel” e um “sucesso diplomático”.

Ele convocou uma reunião do governo para esta quinta-feira (9) para a votação interna do acordo, um procedimento formal necessário para sua validação.

De acordo com a agência AFP, a assinatura formal do pacto está prevista para as 6h (horário de Brasília) do mesmo dia.

Trump confirmou que viajará a Israel nos próximos dias, onde foi convidado para discursar no Parlamento, e não descartou uma visita à Faixa de Gaza.

Com informações do Metrópoles*

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