Janja afirma: ‘é de doer ouvir seis segundos de asneiras’ de Plínio Valério

A declaração do senador do Amazonas, Plínio Valério (PSDB) continua repercutindo mal no meio político
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Janja Plínio
(Foto: Edição/Tucumã)

Brasília (AM) – A declaração do senador do Amazonas, Plínio Valério (PSDB) continua repercutindo nacionalmente, e resultando em críticas à fala do parlamentar, que afirmou ter tolerado a ministra do Meio Ambiente Marina Silva, “sem enforcá-la”. Quem saiu em defesa da ministra foi a primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, ao afirmar ser “de doer ouvir seis segundos de asneiras vindo de sua boca”.

A declaração de Janja foi por meio de uma publicação no Instagram, que até esta quinta-feira (20), obteve 27 mil curtidas. A esposa do presidente Lula (PT) afirmou que é um privilégio o País ter uma mulher “pioneira” na defesa do meio ambiente.

“Uma mulher gigante, que um homem com a ignorância do senador Plínio Valério jamais vai conseguir enxergar. Sua fala carregada de ódio, misoginia e de um desconhecimento sem tamanho é um reflexo de sua pequenez. É esse comportamento masculino que mata nossas mulheres diariamente”, afirmou Janja.

Em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministra”, do CanalGov, nesta quarta-feira (19), Marina disse que a declaração de Plínio Valério foi uma incitação à violência contra a mulher. “Com a vida dos outros não se brinca. Quem faz ameaças rindo, tratando isso como algo trivial, só os psicopatas são capazes”, afirmou Marina.

Quem também criticou a declaração foi o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União), que repreendeu o senador pela fala “infeliz”.

“O senador Plínio Valério não poderia, em um evento, falar que acompanhou uma audiência pública de uma ministra de Estado por 6 horas e que não sabia como não enforcou a ministra Marina Silva […] E da mesma maneira que eu trato todos os senadores com imparcialidade, lealdade, carinho e atenção, eu precisava fazer essa manifestação“, disse.

Em resposta, Plínio disse que a repreensão de Alcolumbre no plenário “pegou mal pra cacete”, e que não se arrepende do que falou sobre a ministra.

“Foi brincadeira. Se você perguntar ‘você faria de novo’? Não. Mas [se] ‘se arrepende’? Não. Foi uma brincadeira. […] Eu não excedi, eu brinquei, talvez, fora da hora. Mas não me excedi. Eu passei seis horas e 10 minutos tratando [a ministra] com decência, como merece toda mulher”, disse.

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