Manaus (AM) – Na última segunda-feira (28), a Justiça do Amazonas decidiu manter a prisão temporária de Pedro Baima e Enrick Benigno, ambos de 20 anos, e Marcos Vinícius Mota, de 18 anos, conhecidos como o “Bonde dos Mauricinhos.” O grupo é acusado de uma série de atos perturbadores, incluindo condução de veículos de luxo em alta velocidade, disparos de arma de fogo para o alto, incêndios em áreas de mata e perturbação de moradores de rua.
A defesa dos jovens havia solicitado a revogação das prisões, alegando urgência na análise do caso devido ao feriado prolongado e à proximidade do fim de semana. No entanto, o pedido foi negado, e o Judiciário optou por manter a detenção até o avanço das investigações. O delegado Cícero Túlio, responsável pela investigação, informou que os acusados tentaram se entregar no 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP) no dia 23 de outubro, mas não foram detidos devido à vedação imposta durante o período eleitoral. A expectativa é que eles possam se entregar a partir desta quarta-feira (30), quando a situação legal permite.
A polícia continua a investigar o comportamento e os incidentes envolvendo o “Bonde dos Mauricinhos” para compreender a extensão das ações e as consequências para a segurança pública.
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Na tarde desta segunda-feira, a Polícia Civil do Amazonas, sob a coordenação do delegado Cícero Túlio, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), deflagrou a “Operação Sangue” com o objetivo de desarticular um grupo de jovens suspeitos de promover atos de violência e vandalismo em diversos bairros da capital amazonense.
A operação resultou na apreensão de celulares, computadores e outros equipamentos eletrônicos nas residências dos suspeitos: Erick Benigno Lima, Marcos Vinícius Mota e Pedro Henrique. Esses jovens, que ganharam notoriedade nas redes sociais como “mauricinhos”, chamaram a atenção das autoridades após a divulgação de vídeos que mostram ações chocantes, como a ostentação de armas de fogo, incêndios em áreas de vegetação e agressões a pedestres.
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