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CONHEÇA: Gabriel Galípolo indicado para presidir Banco Central

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Foto: Reprodução

BRASIL -O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu indicar Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central (BC) ao final do mandato de Roberto Campos Neto, que se encerra em 31 de dezembro deste ano. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em 28 de agosto, após reunião com o presidente no Palácio do Planalto.

A indicação de Galípolo será submetida ao Senado Federal, que deve realizar uma sabatina para aprovar o nome do indicado. Existe, no entanto, incerteza sobre o calendário, devido às eleições municipais.

Gabriel Galípolo, de 42 anos, é natural de São Paulo e possui vasta experiência nos setores público e privado. Desde julho de 2023, ocupa o cargo de diretor de Política Monetária do BC e já atuou como secretário-executivo do Ministério da Fazenda no início de 2022. Nas eleições de 2022, desempenhou papel importante na interlocução entre a campanha do PT e o mercado financeiro.

Em meio às especulações sobre sua possível indicação para o BC, Galípolo minimizou as discussões sobre sua maturidade para o cargo, destacando sua trajetória profissional. Entre 2017 e 2021, foi presidente do Banco Fator e, em 2009, fundou sua própria consultoria especializada em projetos de concessões e parcerias público-privadas. Também integrou o conselho da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Economista formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com mestrado em economia política, Galípolo é pesquisador do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e já lecionou na PUC-SP.

No setor público, destacou-se como chefe de assessoria econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo e como diretor de projetos na Secretaria de Economia e Planejamento do estado, durante a gestão de José Serra (PSDB).

O processo de aprovação do nome de Galípolo passa pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e, posteriormente, pelo plenário. A transição entre Roberto Campos Neto, que assumiu a presidência do BC durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), e o novo presidente deve ocorrer de forma gradual, conforme indicado pelo atual mandatário.

É importante ressaltar que a Lei de Autonomia do Banco Central, sancionada em 2021, estabelece mandatos fixos de quatro anos para o presidente e os diretores do BC, que não coincidem com o mandato presidencial. Essa é a primeira vez que um presidente da República lida com um chefe do BC não indicado por ele, o que gerou tensões durante a administração de Campos Neto, alvo de críticas por parte de Lula quanto à condução da política monetária e a manutenção da taxa Selic em patamares elevados.

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