Brasil – A Justiça de Mato Grosso determinou que Ines Gemilaki e seu filho, Bruno Gemilaki Dal Poz, serão levados a júri popular pelo assassinato de dois idosos em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá. O crime ocorreu em 21 de abril de 2024.
De acordo com a decisão do juiz substituto João Zibordi Lara, as provas são contundentes e indicam que os acusados invadiram uma residência durante uma confraternização, matando Pilson Pereira da Silva, de 69 anos, e Rui Luiz Bogo, de 81 anos. O padre José Roberto também foi ferido, mas sobreviveu.
“Há indícios claros de que os réus agiram com desproporcionalidade e utilizaram recurso que dificultou a defesa das vítimas, surpreendidas pelos disparos sem qualquer possibilidade de reação”, afirmou o magistrado.
Segundo as investigações, o ataque teria sido motivado por um desacordo comercial relacionado ao aluguel da casa invadida. O principal alvo seria o proprietário da residência, que não foi atingido pelos tiros.
Dois dias após o crime, Ines e o filho Bruno se entregaram à polícia. Outros dois homens, Márcio Ferreira Gonçalves, marido de Ines, e Éder Gonçalves Rodrigues, irmão de Márcio, foram presos por envolvimento no caso. Enquanto Márcio foi liberado e não incluído na denúncia, Ines, Bruno e Éder seguem presos e responderão pelos crimes de homicídio qualificado consumado, tentativa de homicídio qualificado e associação criminosa.
Bruno, que é médico, teve sua licença profissional suspensa pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) em maio de 2024. Os acusados têm cinco dias para apresentar uma lista de testemunhas antes da definição da data do julgamento.
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Mãe e filho apontados como suspeitos de matar dois idosos em Peixoto de Azevedo (MT) se entregaram à Polícia Civil na tarde desta terça-feira (23). A equipe cumpriu os mandados de prisão contra Inês Gemilaki e seu filho, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, em uma propriedade rural da família, localizada a 180 quilômetros do município matogrossense onde ocorreu o crime.
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