Brasil – Durante o Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde, realizado na última sexta-feira (22) em São Paulo, o ministro Antônio Saldanha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), provocou indignação com suas declarações sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ao comentar sobre as terapias oferecidas em clínicas especializadas, ele afirmou:
“Para os pais, é uma tranquilidade saber que o seu filho, que tem um problema, vai ficar de 6 a 8 horas por dia em uma clínica especializada, passeando na floresta. Mas isso custa”.
A declaração gerou desconforto entre profissionais de saúde, familiares e organizações de apoio ao autismo, que criticaram o tom da fala e a percepção apresentada pelo magistrado. Nas redes sociais, a repercussão foi imediata, com muitos classificando o comentário como desrespeitoso e desinformado.
“Tratar o autismo como ‘problema’ é uma visão reducionista e insensível. Essas terapias são cruciais para o desenvolvimento dessas pessoas”, afirmou uma representante de uma associação nacional.
Especialistas reforçam que o tratamento do TEA exige uma abordagem multidisciplinar, com terapias que promovem habilidades sociais, comunicação e maior independência.
Até o momento, o ministro Antônio Saldanha não se pronunciou sobre as críticas.
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Durante uma pregação em um culto, o pastor Washington Almeida, da Assembleia de Deus, fez comentários sobre crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O evento ocorreu no dia 12 de julho, durante as comemorações dos 90 anos da Assembleia de Deus em Tucuruí, no Pará, mas só ganhou destaque nas redes sociais no dia 16 de julho, quando o vídeo começou a circular amplamente.
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