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Modelo é presa por envolvimento no assassinato do ‘Delator do PCC’

Ela é suspeita de ter auxiliado o namorado, Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, a se esconder após o assassinato

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Brasil – A modelo Jaqueline Moreira, de 28 anos, foi presa nesta quinta-feira (16) pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo. Ela é suspeita de ter auxiliado o namorado, Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, a se esconder após o assassinato de Antonio Vinicius Gritzbach, ocorrido no dia 8 de novembro de 2024, na saída do Aeroporto de Guarulhos.

Envolvimento no crime

Kauê é apontado como o ‘olheiro’ responsável por fornecer a localização de Gritzbach para os atiradores que o aguardavam no local. Após o crime, ele se refugiou na casa de Jaqueline, modelo de 28 anos, em Itaquera, na Zona Leste da capital paulista, onde passou a noite em um motel com a modelo. De acordo com a delegada Ivalda Aleixo, do DHPP, a mulher afirmou que Kauê lhe entregou o celular usado durante o crime, mas já com os dados apagados. O aparelho foi apreendido e passará por perícia para tentar recuperar as conversas entre Kauê e os assassinos de Gritzbach.

Fuga de Kauê

No dia seguinte ao crime, Kauê fugiu para o Rio de Janeiro, onde se refugiou na favela da Vila Cruzeiro, recebendo ajuda para evitar ser capturado. A polícia recebeu informações de que ele pretendia passar o Réveillon em Carneiro (PE), mas ao chegarem no local, Kauê não apareceu. A fuga do suspeito foi facilitada com a ajuda de outros envolvidos, incluindo Matheus Soares Brito, de 19 anos, e Matheus Augusto de Castro Mota, que colaboraram na fuga de Kauê, levando roupas e fornecendo um carro.

Prisões e investigações

Além de Jaqueline, modelo presa, Matheus Soares Brito foi preso por ajudar Kauê antes e depois do crime, enquanto Matheus Augusto de Castro Mota também foi detido por facilitar a fuga. A polícia agora busca outros dois suspeitos: Diego dos Santos Amaral, conhecido como Didi, e um quarto homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, mas que também teria auxiliado na fuga de Kauê.

Motivação do crime

A delegada Ivalda Aleixo acredita que o assassinato de Gritzbach tenha sido motivado pelo seu acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP). De acordo com as investigações, a execução foi encomendada por membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), e um valor de R$ 3 milhões foi oferecido a quem assumisse a execução do plano, mas a proposta foi recusada por um dos envolvidos.

Policial militar preso

Na manhã desta quinta-feira (16), um policial militar foi preso acusado de ser um dos atiradores envolvidos no homicídio de Gritzbach. A delegada Aleixo destacou que uma tatuagem no braço esquerdo e uma mancha no braço direito do policial coincidiam com as imagens obtidas pela investigação. A polícia não descarta a possibilidade de outros policiais estarem envolvidos no crime.

As investigações seguem em andamento, com a polícia buscando prender outros envolvidos no assassinato, enquanto Jaqueline Moreira, modelo presa, permanece sob custódia, sendo investigada por sua participação na fuga e na tentativa de ocultação de provas relacionadas ao crime.

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