Amazonas – A crônica esportiva do Amazonas está de luto. Arnaldo Santos, um dos nomes mais marcantes e influentes do jornalismo esportivo no estado, faleceu na manhã desta segunda-feira (6), por volta das 11h, aos 86 anos. Os detalhes sobre o local e os horários do velório ainda serão divulgados pela família.
Com 56 anos de dedicação ao jornalismo esportivo, Arnaldo Santos narrou quatro Copas do Mundo e foi uma referência em coberturas de eventos esportivos locais e nacionais. Seu legado também está intimamente ligado ao Peladão, o maior campeonato de peladas do mundo, organizado pelo Jornal A Crítica.
Ao assumir a coordenação do Peladão em 1998, Arnaldo transformou o torneio em um evento mais inclusivo, criando as categorias Feminino, Peladinho (infantil) e a extinta categoria Indígena. Sob sua liderança, o campeonato ultrapassou as fronteiras do esporte e tornou-se um marco de cidadania, promovendo ações sociais como emissão de documentos, plantio de árvores, campanhas de doação de sangue e incentivo à educação infantil.
Mesmo após ser diagnosticado com câncer de pulmão em 2016, Arnaldo permaneceu fiel à sua paixão pelo esporte e pelo Peladão. Em entrevista à época, ele declarou: “Se tirarem o Peladão de mim, eu morro no outro dia. O Peladão é essa chama viva que faz a gente vibrar.” Após melhora no tratamento, ele chegou a retornar às atividades, mas nos últimos anos precisou se afastar devido à saúde debilitada e à idade avançada.
Arnaldo Santos completaria 87 anos em junho de 2024. Sua contribuição ao esporte e à sociedade amazonense vai muito além das quatro linhas, deixando um legado de profissionalismo, paixão e dedicação.
Mais informações sobre as homenagens ao cronista serão divulgadas em breve. Arnaldo Santos será sempre lembrado como a voz e a alma do esporte no Amazonas.
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