Brasil – Neste 1º de maio, o Brasil e o mundo lembram os 31 anos da morte de Ayrton Senna, símbolo maior do automobilismo brasileiro. Tricampeão mundial de Fórmula 1, Senna não foi apenas um piloto brilhante, tornou-se sinônimo de garra, patriotismo e humanidade. A tragédia que tirou sua vida durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, em 1994, aos 34 anos, marcou o esporte para sempre.
Conhecido por sua pilotagem ousada e técnica refinada, especialmente sob chuva, Senna conquistou vitórias memoráveis e uma legião de admiradores. Sua rivalidade com Alain Prost, os duelos com Nigel Mansell e as arrancadas inesquecíveis, como no GP do Brasil de 1991, são lembranças vívidas entre fãs da Fórmula 1.
Mesmo décadas após sua morte, a memória de Senna se mantém forte. Recentemente, um capacete usado por ele em 1992 foi arrematado por cerca de R$ 5,4 milhões, valor recorde para itens do tipo. A peça foi usada em um treino em que o piloto, num gesto heroico, salvou a vida de Érik Comas, interrompendo sua volta para socorrê-lo. Um ato que sintetiza seu caráter dentro e fora das pistas.
No Brasil, homenagens se multiplicam. De mensagens nas redes sociais a eventos e exposições, o legado de Senna é celebrado todos os anos. Adriane Galisteu, que foi sua namorada, compartilhou mais uma vez uma homenagem ao piloto em suas redes: “Mais um 1º de maio pra lembrar de quem jamais será esquecido! Pra sempre Ayrton”.
Em 2023, ele foi oficialmente reconhecido como Patrono do Esporte Brasileiro, consolidando a admiração que ultrapassa gerações. Senna não era apenas um competidor, mas um exemplo de superação e dedicação, que inspirou projetos sociais e motivou jovens atletas em diversas modalidades.
Se estivesse vivo, Ayrton Senna teria 63 anos. Mas, para muitos, ele continua jovem, veloz e imortal — um herói que acelerava por todos nós e que, mesmo após 31 anos, jamais deixou a pista da memória coletiva.
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