Brasil – Luan Villela de Figueiredo da Silva, de 31 anos, foi morto a tiros na note desta quinta-feira (10), enquanto trabalhava como motoboy, na zona norte do Rio de Janeiro.
Segundo testemunhas, Luan não esboçou reação ao ser abordado por assaltantes. Ele estava descendo da moto quando caiu, o que teria causado um momento de pânico entre os criminosos. Sem qualquer sinal de ameaça, o entregador foi atingido por disparos. O socorro não chegou a tempo.
Policiais do 3º Batalhão (Méier) foram acionados e encontraram o corpo de Luan ainda no local do crime. A área foi isolada e o policiamento reforçado no entorno. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso e tenta identificar os responsáveis pelo assassinato.
A morte de Luan repercutiu nas redes sociais, onde amigos e conhecidos deixaram mensagens emocionadas. Descrito como trabalhador, dedicado à família e querido por todos, ele agora se torna mais um símbolo da violência que assola os profissionais de entrega, especialmente durante a noite.

“Era um rapaz tranquilo, só queria fazer o corre dele e voltar pra casa”, escreveu um amigo. “Luan era daqueles que todo mundo gostava. Um cara de boa, família. É difícil aceitar”, disse outro.
Enquanto a investigação avança, o luto se espalha por Piedade e por entre tantos motoboys que, como Luan, enfrentam o medo todos os dias em busca de uma vida digna. Para a família, amigos e colegas de profissão, fica a dor e a indignação diante de mais uma vida interrompida pela violência urbana.
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Na madrugada deste domingo (15), Paulo Henrique de Lima Turibio, de 20 anos, foi assassinado enquanto trabalhava como motoboy de delivery no bairro Parque 10, em Manaus. O crime, que ocorreu durante uma entrega, está sendo investigado pela polícia, que não descarta a hipótese de emboscada.
De acordo com informações da polícia, a irmã de Paulo relatou que o motoboy havia saído para realizar uma entrega e, ao chegar ao local, foi abordado por criminosos. Ele foi atingido por 12 disparos e não resistiu aos ferimentos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas Paulo já estava sem vida quando os socorristas chegaram.
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