Amazonas – O Ministério Público do Amazonas (MPAM) negou o pedido de prisão temporária dos integrantes do grupo conhecido como “Bonde dos Mauricinhos”, mas deu parecer favorável à solicitação de busca e apreensão e quebra de sigilo telemático feita pelo delegado Cícero Túlio, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Os jovens envolvidos, Enrick Benigno, Marcus Vinicius Mota, Joaquim Neto e Pedro Baima, ganharam notoriedade nas redes sociais após a divulgação de vídeos nos quais aparecem cometendo uma série de crimes em Manaus.
Nos vídeos, os suspeitos são vistos armados em carros de luxo, ateando fogo em áreas de mata, disparando tiros em locais públicos e privados, além de proferirem insultos a moradores de rua. A divulgação do conteúdo gerou grande repercussão e indignação entre os internautas e a população local.
Apesar da gravidade das acusações, o promotor de Justiça André Marinho, da 11ª Promotoria de Justiça, justificou a recusa ao pedido de prisão afirmando que “não se constatou procedimentos em nome dos representados” e que “os mesmos têm residência fixa”. Segundo o promotor, não foram encontrados elementos suficientes que justificassem, neste momento, a prisão temporária dos jovens.
Por outro lado, o MPAM autorizou a busca e apreensão com o objetivo de identificar o armamento e os artefatos explosivos utilizados pelos suspeitos, incluindo coquetéis molotov. A quebra do sigilo telemático também foi considerada necessária para avançar nas investigações, uma vez que há indícios de crimes que justificam a medida cautelar nos celulares dos envolvidos.
A decisão sobre a autorização final para a busca e apreensão e a quebra de sigilo dos suspeitos será analisada pela Justiça do Amazonas nos próximos dias, com base no parecer do Ministério Público. O caso segue sob investigação.
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