Manaus (AM) – Durante entrevista ao programa Resenha Política, o ex-deputado estadual e cogitado como nome da direita para concorrer ao governo do Amazonas, Chico Preto (PL), fez críticas ao que chamou de “velhas práticas políticas” no Estado, associando nomes como o senador Omar Aziz (PSD) ao passado que, segundo ele, a população amazonense está prestes a rejeitar nas urnas em 2026.
“Nas eleições de 2026, eu tenho a convicção de que os amazonenses optarão por outro caminho, que não é o caminho de figuras como Omar e figuras próximas a ele”, afirmou. Chico Preto defendeu que o eleitorado busque gestores com histórico de entrega de resultados e capacidade de decisão, alinhando seu discurso com valores da direita como eficiência, técnica e foco na prosperidade.
“Quando eu digo novo, não falo de idade. Falo de alguém com trajetória de sucesso, que sabe administrar, que entrega resultado. Isso é muito a cara da direita”, reforçou.
O advogado citou os exemplos dos estados vizinhos de Rondônia e Roraima, destacando o desempenho no agronegócio e no setor primário como modelos positivos de gestão. Segundo ele, os amazonenses já consomem os frutos do desenvolvimento desses estados e logo vão perceber que é possível alcançar esse mesmo patamar.
“Rondônia bombando no setor primário, no agronegócio; Roraima indo pelo mesmo caminho. A gente come peixe que vem de lá. Esse sentimento está batendo à porta do Amazonas. E quando as pessoas começarem a comparar, vão dizer: ‘Cara, não vamos voltar para a Maus Caminhos, não’”, declarou.
Chico Preto concluiu sua fala defendendo um governo com “ousadia e técnica”, que promova um ambiente favorável à realização dos sonhos da população. “A gente precisa de um governo que muda a vida das pessoas, que cria um ambiente onde elas possam trabalhar e conquistar seus sonhos”, afirmou.
Operação Maus Caminhos
A Operação Maus Caminhos foi deflagrada pela Polícia Federal em 2016 e investigou um esquema de desvio de recursos da saúde pública no Amazonas. O foco da investigação foi a atuação de uma organização criminosa que teria desviado mais de R$ 100 milhões de contratos públicos por meio de uma entidade social de fachada, o Instituto Novos Caminhos.
O esquema envolveu médicos, empresários e agentes públicos, e teve como desdobramento outras fases como Operação Custo Político e Operação Sangria, esta última atingindo diretamente a cúpula do governo estadual. A memória da operação continua a ser usada como referência em discursos de oposição, simbolizando um período de crise ética e má gestão dos recursos públicos.
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