Omar Aziz manda recado para médica que o processou por danos morais

A médica Nise Yamaguchi diz que foi humilhada por Omar Aziz (PSD-AM) durante depoimento na CPI da Pandemia, no dia 04 de junho
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nise omar aziz
Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado e Edilson Rodrigues/Agência Senado

Manaus – O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, se manifestou neste domingo (20) sobre a ação judicial movida pela médica Nise Yamaguchi contra ele. Companheiro do amazonense no Senado, Otto Alencar (PSD-BA) também foi processado pela pesquisadora.

No processo, a defensora do “tratamento precoce” solicitou aos parlamentares uma indenização no valor de R$ 20 mil, alegando que foi humilhada e vítima de misoginia (preconceito contra a mulher.

Em nota, Omar Aziz criticou a ação judicial movida pela médica e pediu que Yamaguchi fizesse uma reflexão sobre seus conceitos.

“Ao invés de processar a nós, que estamos trabalhando para salvar vidas, ela bem poderia processar na própria consciência a participação que teve na imensa tragédia que se abate sobre o povo brasileiro”, disse o parlamentar.

Nise Yamaguchi prestou depoimento na CPI da Pandemia no dia 04 de junho. A médica diz que o senador amazonense foi cúmplice por não ter impedido ou minimizado “a agressiva sanha de seu colega”.

“Como se depreende dos documentos ora juntados e será demonstrado na instrução processual, os requeridos [os senadores] agiram intencionalmente com morbo e com deliberada crueldade no escopo de destruir a imagem da requerente [Nise] perante toda a sociedade brasileira, que atônita, viu um ser humano ter destroçada a sua dignidade enquanto médica, cientista e mulher”, diz trecho da ação.

Carta aberta

No último sábado (20) os membros da CPI divulgaram uma carta aberta. O documento, assinado por Omar Aziz e outros membros da comissão, garantiu que o trabalho no Senado Federal está feito com seriedade.

“Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem”, diz a carta.

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