Mundo – O Paquistão lançou uma ofensiva militar contra alvos indianos nesta terça-feira (6), em resposta a um bombardeio realizado horas antes por forças da Índia. O contra-ataque foi confirmado pelo primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, que classificou a ação como uma resposta legítima a um “ato de guerra”.
“Uma resposta com força está sendo dada”, declarou Sharif em comunicado publicado na plataforma X. Segundo ele, a escalada do conflito foi provocada pela agressão indiana, que teria violado a soberania do país.
As ações militares ocorrem em meio à crescente tensão entre os dois vizinhos nucleares, acentuada desde o massacre de 26 turistas em um resort na região da Caxemira, no último dia 22 de abril. A Índia acusa o Paquistão de apoiar grupos extremistas responsáveis pelo atentado, enquanto Islamabad nega envolvimento.
Desde então, os dois países adotaram medidas drásticas: o Paquistão fechou seu espaço aéreo e a Índia expulsou cidadãos paquistaneses, além de reforçar suas fronteiras. Trocas de tiros e bombardeios têm sido registrados com frequência na linha de controle que divide a Caxemira.
Ainda não há confirmação oficial sobre os alvos atingidos pelo Paquistão, mas a imprensa estatal local afirma que um quartel-general indiano foi destruído. O Exército indiano, por sua vez, relatou ataques de artilharia na região de Poonch, também na Caxemira.
Após os ataques, o governo paquistanês convocou uma reunião emergencial do Comitê de Segurança Nacional para revisar sua estratégia militar. Segundo o Ministério da Informação, o foco será a resposta à “loucura de guerra da Índia”.
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