“Pegou no meu pau!”: Danilo desmente Juliana e mostra áudios comprometedores em vídeo

O apresentador mostrou audios e a gravação de uma ligação com Juliana
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(Foto: Montagem)

Brasil – Em um vídeo de mais de 40 minutos postado em suas redes sociais, o humorista Danilo Gentili se pronunciou sobre as acusações de assédio sexual feitas por Juliana Oliveira, sua ex-assistente de palco no programa The Noite, contra o apresentador Otávio Mesquita. Gentili afirmou que seu posicionamento é “uma defesa ao meu nome, ao nome do diretor do programa e da produção”, já que foi citado nominalmente por Juliana em suas denúncias.

O apresentador detalhou que o incidente ocorreu em 2016, quando Mesquita participou do programa para comemorar seu aniversário de carreira. Gentili admitiu que achou a atuação de Mesquita “idiota” e “inconveniente”, mas afirmou que, na época, interpretou a situação como uma brincadeira de mau gosto – especialmente porque meses antes Juliana havia participado de uma matéria com Mesquita no programa Clube das Mulheres, onde simularam cenas picantes.

“Na minha concepção, eu vi uma capa, um monte de movimento. O Otávio pega no meu pau… Na minha opinião era tudo um registro de uma palhaçada”, declarou.

Gentili destacou que somente em dezembro de 2020, quatro anos e meio depois do ocorrido, Juliana teria feito a denúncia formal – inspirada pelo caso da humorista Dani Calabresa contra Marcos Mion. O apresentador exibiu áudios em que Juliana admite que nem ele nem a produção poderiam saber que se tratava de um crime sexual na época.

“Ela confessa que não tinha como eu, João [diretor], saber disso no dia. No dia que ela fez [a denúncia], todo apoio que eu poderia dar eu dei para a Juliana”, afirmou Gentili, mostrando mensagens em que ofereceu suporte jurídico e financeiro.

O humorista listou três pontos que considera “mentiras” na narrativa de Juliana:

  1. Que ela nunca denunciou por medo de ser demitida
  2. Que Gentili e a produção sabiam do assédio e não agiram
  3. Que não recebeu apoio por ser negra e pobre

“Ontem ela aparece dizendo que eu não fiz nada, que ela não teve apoio. Vocês vão ver pela voz dela que é mentira”, declarou, prometendo mostrar os áudios.

Gentili revelou que, após a denúncia em 2020, proibiu Mesquita de participar do programa e chegou a “arrumar briga” com ele. No entanto, criticou o fato de Juliana só ter dado peso de crime sexual ao episódio anos depois.

“Se eu tivesse entendido qualquer coisa diferente disso na época, eu teria parado o programa na hora”, afirmou, destacando que continuou trabalhando normalmente com Juliana por anos após o ocorrido.

Embora tenha classificado Mesquita como “mala”, “desleal” e “inconveniente”, Gentili deixou claro que seu vídeo não era uma defesa ao colega nem um ataque a Juliana, mas sim uma tentativa de limpar seu nome e o da produção do programa.

“Eu não questionei se aquilo foi um abuso ou não. O que eu falei é: nós estamos na trincheira, vem comigo e eu vou denunciar ele na polícia”, concluiu, mostrando mensagens em que Juliana teria recusado todas as suas ofertas de ajuda.

O caso continua gerando debates nas redes sociais sobre os limites do humor, consentimento e a cronologia de denúncias do assédio.

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