Manaus (AM) – Nesta terça-feira (6), Wendel Santos de Andrade foi preso sob a suspeita de ser o mandante do assassinato do empresário indiano Júlio Mouhamed, de 35 anos. O crime ocorreu no dia 15 de março de 2023, quando Mouhamed foi morto a tiros na rua Floriano Peixoto, no Centro de Manaus.
Segundo o delegado Ricardo Cunha, Júlio Mouhamed, natural de Bangladesh, vivia em Manaus desde 2014, onde estabeleceu sua residência e diversos negócios. No fatídico dia, o empresário foi emboscado por dois pistoleiros em via pública e, apesar de ter sido socorrido e levado ao hospital, não resistiu aos ferimentos.
Desde o assassinato, a Polícia Civil do Amazonas (PCAM), por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), vinha investigando o caso. As investigações revelaram que a motivação do crime foi a ganância. Wendel, que foi identificado como sócio de Júlio, tinha divergências financeiras com o empresário.
O delegado informou que Mouhamed atuava no ramo alimentício com uma lanchonete, além de operar no setor de empréstimos e compra e venda de carros usados. Wendel e Júlio tinham uma parceria onde Júlio financiava a compra de veículos que Wendel revendia. No entanto, na terceira operação de compra e venda, Wendel teria deixado de repassar os valores devidos ao sócio, levando a frequentes cobranças por parte do empresário indiano.
Movido por ganância, Wendel contratou dois pistoleiros para assassinar Júlio Mouhamed.
Mouhamed foi atingido por vários disparos
P3rs3gu1ção e t1rø: Empresário é b4le4dø no Centro de Manaus pic.twitter.com/yXtKWaTC4h
— Tucumamidias4 (@Tucumamidias411) March 15, 2023
Prisão do sócio
Após um ano de investigações minuciosas, Wendel foi preso no bairro Cachoeirinha, zona Sul de Manaus. Durante a prisão, ele se manteve em silêncio. O delegado afirmou que Wendel cobiçava os negócios e a clientela de Júlio, que estava prosperando em todos os seus empreendimentos. Após o assassinato, Wendel tomou posse dos veículos que pertenciam ao empresário.
Wendel possui um longo histórico no mundo do crime, com passagens pela polícia por receptação de veículo roubado, porte ilegal de arma de fogo, roubo e outros delitos. A DEHS continua investigando o caso para identificar e capturar os pistoleiros envolvidos no crime.
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