MANAUS – A Polícia Federal (PF), durante processa da ‘Operação Entulho’, incluiu o nome do candidato a vice-prefeito de Manaus, Renato Júnior (Avante), no inquérito da ‘Operação Entulho’, que investiga fraudes em licitações envolvendo as empresas de coleta de lixo, Soma e Tumpex. Segundo documentos obtidos pela revista CENARIUM, revelam que Renato Júnior, ex-secretário municipal de Abastecimento e Infraestrutura durante a gestão do prefeito David Almeida (Avante), está ligado a movimentações financeiras suspeitas que totalizam R$ 131,2 milhões.

A ‘Operação Entulho’, deflagrada em 2023, revelou uma rede de empresas de fachada e envolveu também o secretário de Limpeza Pública, Sabá Reis. O inquérito menciona Renato Júnior na página 293 de um total de 306, destacando que a PF encontrou evidências de que ele teria influência na prefeitura para manipular licitações.

Interceptações telefônicas revelaram conversas entre o empresário Williams Rodrigues Maia, sócio de uma das empresas suspeitas, e David Almeida, em que o prefeito instrui Renato Júnior a “resolver uma situação”. A PF apurou que mais de R$ 6 milhões foram movimentados em contas de pessoas ligadas às empresas investigadas, simulando despesas com fornecedores de fachada.
A investigação constatou que, entre 2021 e 2022, quantias significativas foram sacadas em espécie, com um aumento progressivo nos valores. Cheques emitidos pela Soma e Tumpex foram utilizados para pagamentos a empresas que visavam reduzir tributos federais, totalizando R$ 131.236.445,85, com a maioria sendo sacada em espécie para ocultar a movimentação de valores.
A ‘Operação Entulho’ é resultado da Portaria 11.300/2021 e abrange investigações de atividades criminosas que ocorreram entre 2016 e 2022. Entre os alvos da operação estão diversos empresários que, segundo a PF, podem ter cometido crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O desdobramento da operação, ‘Operação Dente de Marfim’, foca também em Sabá Reis, investigado por supostos pagamentos de propina ligados à empresa Mamute Conservação. A gestão de Almeida ampliou um contrato com a Mamute em 2021, no valor de mais de R$ 40 milhões. Áudios coletados pela PF indicam que Sabá Reis recebeu “vantagens indevidas” durante a investigação, reforçando as suspeitas sobre a corrupção na administração municipal.
As investigações seguem, com a PF cumprindo mandados em diversas residências e na Secretaria de Limpeza Pública, em busca de mais evidências sobre as práticas ilegais que podem ter sido perpetradas na gestão de David Almeida.
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