Brasil – Um crime que choca pela frieza e crueldade ocorreu em Porto Seguro, na Bahia, nessa segunda-feira (21). Yane Soares Matos, de 44 anos, foi executada com cinco tiros na cabeça em uma emboscada armada pela própria filha, uma adolescente de apenas 16 anos. O vídeo mostra o momento brutal em que a mulher está morta em meio a uma poça de sangue, com o crânio dilacerado pelos disparos.
A tragédia ocorreu no distrito de Pindorama, onde a adolescente atraiu a mãe com uma mentira cruel. Yane, que morava em Caraíva, acreditou quando a filha disse que queria abandonar o tráfico e terminar o relacionamento com o namorado, integrante de uma facção criminosa. A mãe, que já havia ameaçado denunciar os criminosos, foi até o local acompanhada do filho mais novo, sem saber que caminhava para uma armadilha mortal.
Assim que Yane entrou na casa onde a filha estava, dois homens chegaram de moto e efetuaram os disparos à queima-roupa. O vídeo chocante mostras as cenas brutais após a execução. Testemunhas relataram que um dos assassinos perguntou à adolescente se ela estava satisfeita após o crime, ao que a jovem teria respondido com um sorriso sinistro.
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As investigações revelaram que o crime foi meticulosamente planejado. A filha agiu movida por três motivos principais: a oposição da mãe ao seu relacionamento com o traficante, as ameaças de Yane em denunciar o grupo criminoso e possíveis dívidas da adolescente com a facção. A polícia acredita que a jovem pode ter oferecido a vida da própria mãe como pagamento.
Yane era uma trabalhadora conhecida e respeitada em Caraíva, onde atuava como supervisora de caixa em um supermercado. Irmã do cantor de forró Yã Mattos, ela mantinha uma vida simples e compartilhava em suas redes sociais momentos de alegria com a família. A violência de sua morte contrasta brutalmente com a imagem da mulher dedicada que era em vida.
A filha foi apreendida em flagrante e encaminhada para uma unidade de internação em Santa Cruz Cabrália. A Polícia Civil já solicitou a prisão temporária de três adultos apontados como mandantes e executores do crime, que permanecem foragidos. O vídeo do assassinato, que vazou em grupos de Whatsapp, agora é peça fundamental nas investigações.
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