‘Se fosse com meu filho, ia ter missa de 7º dia’, diz vereador sobre agressor de autista em Manaus

Na última quarta-feira (19), um vídeo que mostra um homem, que se identificou como ex-militar, agredindo um menino autista adolescente, viralizou nas redes sociais
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(Foto: Reprodução/YouTube/CMM)

Manaus (AM) – O vereador Aldenor Lima (União) afirmou nesta segunda-feira (24), durante discurso na tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM) que o homem que agrediu o adolescente TEA “premeditou” e fez “tocaia para cometer o crime.

Para o vereador, nada justifica a agressão. “Se fosse com o meu filho Joaquim, eu queria ver se esse rapaz teria coragem de fazer isso na minha frente, que hoje, a gente ia estar rezando a missa de sétimo dia dele”, afirmou o vereador.

Ainda segundo o vereador, é necessário mostrar quem é o agressor nas redes sociais e até na CMM, para que ele [suspeito] se “envergonhe”, e deixar o suspeito “famoso”, mostrar que é um agressor de criança, e de uma pessoa com deficiência. Quase no final do discurso, o vereador também afirmou que “quem agride um animal, agride uma criança […] agride um adolescente. Veja vídeo:

Entenda o caso

Na última quarta-feira (19), um vídeo que mostra um homem, que se identificou como ex-militar, agredindo um menino autista de apenas 14 anos no bairro Colônia Terra Nova, zona Norte de Manaus, viralizou nas redes sociais. As imagens mostram o momento em que o ex-militar ataca o adolescente com um pedaço de madeira, socos e tapas, sem que o garoto oferecesse qualquer reação.

Segundo a mãe da vítima, o filho estava voltando da escola por volta das 11h20 quando foi surpreendido pelo agressor. O homem, que estava acompanhado da esposa e do filho, alegou que crianças costumam chutar o portão de sua casa no horário de 11h ao meio-dia. Ele teria armado uma emboscada e, ao ver o garoto fardado, confundiu-o com um dos responsáveis pelos chutes no portão.

A situação só foi interrompida quando dois vizinhos apareceram e questionaram o agressor. Uma mulher que presenciou a cena percebeu que o adolescente era autista e o levou para sua casa para protegê-lo. No entanto, o ex-militar ainda seguiu a família do estudante e causou confusão, aumentando o clima de tensão no local.

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