Brasil – Nesta quarta-feira (17), o senado demite “Peninha”, o historiador e escritor Eduardo Bueno, após repercussão negativa de falas sobre morte do ativista americano Charlie Kirk. O afastamento foi anunciado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
A decisão ocorreu após a repercussão negativa de um vídeo em que Bueno celebra a morte do ativista político norte-americano, Charlie Kirk.
No vídeo que motivou a demissão, Peninha declarou: “É sempre triste um ativista morrer pelas suas ideias, exceto Charlie Kirk”. A fala gerou imediata reação de parlamentares e da opinião pública, especialmente entre congressistas de direita.
Senado demite “Peninha” em decisão imediata
Em pronunciamento, Alcolumbre classificou as declarações como “um absurdo” e relatou que, ao tomar conhecimento do caso, exigiu a demissão imediata do historiador. “Liguei para o presidente do Conselho Editorial, senador Randolfe Rodrigues, e disse: ‘Vídeo de retratação não vai resolver. Procure esse rapaz que você contratou e demita-o’”.
O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), que preside o Conselho Editorial, acatou a determinação e promoveu o afastamento de Bueno. Alcolumbre complementou: “Se ele não fosse demitido, eu o faria amanhã. Ele já afastou esse servidor, e não precisou que esta Presidência o afastasse”.
Além da demissão no Senado, as declarações de Peninha tiveram outras consequências. A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) cancelou um evento que contaria com a participação do historiador devido à repercussão negativa do caso.
O presidente do Senado ainda se desculpou publicamente: “Eu quero pedir desculpa ao Brasil, porque, no dia e na hora em que esse vídeo chegou ao meu conhecimento, era para eu ter demitido esse rapaz, porque, se a gente está criticando lá, a gente tem que fazer cá”.
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