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Sociedade Brasileira de Neurocirurgia emite alerta contra ‘quebra crânio’

As redes sociais em si têm um grande peso para que brincadeiras como essa viralizem entre crianças e adolescentes.
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(Foto: Reprodução)

Um comunicado foi emitido na tarde desta quarta-feira (12) pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) alertando para os riscos da brincadeira que ficou conhecida como “quebra-crânio”, e que vem ganhando adeptos na internet, especialmente entre os jovens. O desafio consiste em duas pessoas derrubando uma terceira, enquanto esta pula. A pessoa, por sua vez, cai no chão batendo a cabeça. A brincadeira está sendo alvo de muitas discussões entre educadores e pais.

Em um vídeo aparentemente feito no Brasil, um homem chega a ficar desacordado após bater a cabeça no chão.

Outros casos graves de lesões como fraturas e traumatismos cranianos já foram registrados. Veja a nota abaixo:

“Prezados (as) senhores (as),
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A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) vem, por meio deste, alertar aos #pais e #educadores sobre a necessidade de reforçar a atenção com crianças e adolescentes, diante do #desafio “quebra-crânio”, que se alastra pelo ambiente doméstico, escolar e é reproduzido nas redes sociais.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Ele provoca uma queda brutal, onde um dos participantes bate a cabeça diretamente no chão, antes que possa estender os braços para se defender. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Esta queda pode provocar lesões irreversíveis ao crânio e encéfalo (Traumatismo Cranioencefálico – TCE), além de danos à coluna vertebral. Como resultado, a vítima pode ter seu desempenho cognitivo afetado, fraturar diversas vértebras, ter prejuízo aos movimentos do corpo e, em casos mais graves, ir a óbito”, alertou o comunicado sobre os riscos.
“O que parece ser uma brincadeira inofensiva, é gravíssimo e pode terminar em óbito. Os responsáveis pela “brincadeira” de mau gosto podem responder penalmente por lesão corporal grave e até mesmo homicídio culposo.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Deste modo, como sociedade, pais, filhos e amigos, devemos agir para interromper o movimento e prevenir a ocorrência de novas vítimas. Acompanhar e informar/educar sobre a gravidade dos fatos, pode ser a primeira linha de ação”, concluiu a sociedade.

Da Redação

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