Manaus (AM) – Na sexta-feira (3), o suspeito João Vitor Melgaço Garcia, de 22 anos, foi morto em um confronto com policiais civis no bairro Cidade de Deus, zona norte de Manaus. O jovem, que era natural do Rio de Janeiro, reagiu à abordagem policial e tentou evitar sua prisão, mas foi alvejado e não resistiu aos ferimentos.
A morte de João Vitor gerou repercussão, não apenas pelo confronto, mas também pela sua trajetória criminal. O homem era conhecido por ostentar armas pesadas, como fuzis e metralhadoras, nas redes sociais, onde publicava fotos e vídeos exibindo o armamento de alto calibre. Ele estava envolvido em diversos crimes, incluindo o assalto à joalheria Vivara, localizada no Manauara Shopping, ocorrido no ano passado.
O suspeito era ativo nas redes sociais e frequentemente compartilhava imagens e vídeos em que ostentava armas de guerra. Em uma das postagens mais notórias, o jovem aparece de costas segurando uma metralhadora e, ao som da música “Vai ficar nessa vida aí até quando?”, responde: “Até morrer”. Esse tipo de conteúdo gerava grande repercussão e chamava a atenção pela forma agressiva e desafiadora com que João se posicionava nas redes.
Além de suas atividades criminosas nas redes sociais, João Vitor foi um dos participantes do assalto à joalheria Vivara, no Manauara Shopping, em 2023. Durante o crime, o grupo fez reféns e causou um grande tumulto, o que levou à mobilização das autoridades locais. O assalto, que foi um dos mais ousados do ano, teve como objetivo roubar joias e outros itens de alto valor.
Confronto com a Polícia e Morte
João Vitor foi localizado em Manaus e, ao ser abordado por uma equipe de policiais civis, reagiu de maneira agressiva, o que levou ao confronto. Durante a troca de tiros, ele foi atingido e não resistiu aos ferimentos. A polícia estava em operação para capturar criminosos envolvidos em uma série de atividades ilegais, e João era considerado um dos principais alvos das investigações.
Outros Envolvidos e Prisões
O assalto à joalheria Vivara, que contou com a participação de João Vitor, teve vários outros envolvidos. Um dos comparsas, Cláudio Dias, também de 22 anos, foi morto em outro confronto com a polícia, em dezembro de 2023, durante uma tentativa de fuga na BR-174. Ele estava foragido após o assalto e foi baleado quando tentava escapar de uma operação policial.
Até o momento, um total de seis pessoas envolvidas no assalto, incluindo aqueles que participaram diretamente da ação criminosa com reféns, foram presas e estão respondendo pelos crimes. A polícia continua as investigações para capturar outros possíveis envolvidos e garantir que a justiça seja feita.
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