Brasil – Um recente levantamento do Mapa das Organizações Criminosas revela um cenário alarmante: as facções brasileiras estão em franca expansão e articulando ações coordenadas para desafiar o poder estatal. Com 88 grupos criminosos mapeados nos últimos três anos, especialistas alertam para uma escalada sem precedentes na guerra entre o crime organizado e as forças de segurança.
Dados apontam que essas organizações, que nasceram majoritariamente dentro do sistema prisional, diversificaram suas atividades para além do tráfico de drogas. Agora, buscam ativamente minar a autoridade do Estado através de uma combinação de violência, corrupção e controle territorial. O fenômeno se espalha por todas as regiões do país, com células ativas em pelo menos 22 estados.
Um policial penal, que preferiu manter o anonimato por questões de segurança, revelou ao Metrópoles que a recente trégua entre as facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) representa na verdade uma aliança estratégica. “Não é paz, é reorganização. Eles uniram forças para melhor combater o Estado”, afirmou o agente, que integra uma lista de dez alvos prioritários para retaliações.
A animosidade chegou a tal ponto que, segundo fontes da segurança pública, os presídios brasileiros se transformaram em verdadeiros quartéis-generais do crime. De lá, os líderes faccionais coordenam operações que vão desde assassinatos de agentes públicos até ataques a infraestruturas estatais.
O relatório destaca ainda a sofisticação dos métodos empregados pelas facções: uso de criptomoedas para lavagem de dinheiro, infiltração em órgãos governamentais e até mesmo recrutamento de profissionais especializados (como advogados e contadores) para fortalecer a estrutura criminosa.
Enquanto isso, nas ruas, a população sofre as consequências dessa guerra silenciosa.
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