Brasil – Thalita Marques Berquó Ramos, 36 anos, foi vítima de um crime chocante no Distrito Federal após reclamar da qualidade da droga que comprou de traficantes. O corpo da mulher foi encontrado esquartejado em janeiro, e apenas em fevereiro sua identidade foi confirmada por exames forenses. A polícia já prendeu um adulto e um adolescente, mas um segundo menor envolvido no crime ainda está foragido.
Thalita foi assassinada com extrema violência. Segundo as investigações da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), ela levou seis facadas no rosto, foi degolada e teve as pernas arrancadas. Seus restos mortais foram encontrados por um funcionário terceirizado da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Caesb, no Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES), próximo à Vila Telebrasília.
A suspeita é de que a mulher tenha sido agredida a pauladas antes do esquartejamento. O corpo também apresentava um ferimento perfurante, ainda não identificado.
A polícia concluiu que o crime foi motivado por uma discussão com traficantes após Thalita reclamar da baixa qualidade da droga que havia comprado. A vítima, que segundo familiares tinha histórico de uso de cocaína, foi assassinada em represália.
Antes de desaparecer, em 11 de janeiro de 2025, a mulher enviou mensagens à mãe dizendo que estava no Guará II com um amigo. Dois dias depois, teve sua última conversa com a família pelo WhatsApp.
- Um amigo relatou à polícia que ela chamou um carro por aplicativo para a QE 46 do Guará II.
- O motorista confirmou que ela mencionou que uma amiga a buscaria no local.
- Em 3 de fevereiro, a família registrou o desaparecimento.
A polícia já prendeu um adulto e um adolescente, mas um segundo menor ainda está sendo procurado. O corpo de Thalita foi liberado para cremação após a conclusão dos exames.
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