VÍDEO: advogado afirma que vai pedir prisão de homem que agrediu adolescente autista em Manaus

A agressão só cessou com a intervenção de vizinhos, que impediram que a situação piorasse
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(Foto: Reprodução/Vídeo)

Manaus (AM) – O advogado Vilson Benayon anunciou que vai pedir a prisão do homem que agrediu um adolescente de 14 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no bairro Colônia Terra Nova, zona Norte de Manaus. O caso ocorreu na semana passada, quando o agressor confundiu a vítima com garotos que teriam chutado seu portão.

O crime foi capturado por câmeras de segurança. As imagens mostram o adolescente sendo abordado de forma violenta, recebendo pauladas, socos e sendo enforcado com a alça da mochila. A agressão só cessou com a intervenção de vizinhos, que impediram que a situação piorasse.

Indignação e pedido de prisão

A brutalidade gerou grande revolta entre moradores e internautas, que se mobilizaram nas redes sociais exigindo justiça. Em entrevista à TV Tiradentes, o advogado Vilson Benayon destacou que solicitará a prisão temporária do agressor para que ele responda pelo crime.

“Nós vamos hoje à delegacia conversar com o delegado para ver se conseguimos a prisão temporária dele, porque não sabemos onde ele está. Agride de forma vil um autista e agora não quer responder pelos atos”, declarou Benayon.

A Polícia Civil está investigando o paradeiro do suspeito e as circunstâncias do crime. O caso está sob responsabilidade do 18º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde um Boletim de Ocorrência foi registrado logo após a agressão.

Intimidação após o crime

Segundo testemunhas, a violência não parou com as agressões físicas. Depois do ataque, o homem, acompanhado do filho, foi até a casa da vítima para confrontar a família. Uma nova discussão ocorreu, e a Polícia Militar precisou ser acionada para evitar mais conflitos.

“Final feliz não vai ter porque esse garoto pegou chutes, socos, pontapés e pauladas. Ele só parou por causa da intervenção dos vizinhos. Quando disseram que o menino era autista, ainda assim, ele foi à casa da família para intimidar e tirar satisfação. Ele se dizia ex-militar, mas a PM negou que ele tenha feito parte da corporação”, denunciou o advogado.

Repercussão e cobrança por justiça

O caso teve grande repercussão e mobilizou diversas entidades que defendem os direitos das pessoas com deficiência. Grupos de apoio à causa autista e movimentos sociais estão pressionando as autoridades para que o agressor seja localizado e punido com rigor.

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