Vídeo de Nikolas sobre fraude no INSS atinge 123 milhões de visualizações

A fraude no INSS, segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), começou em 2019, quando Bolsonaro era presidente e a investigação começou em 2023
Especial Publicitário
(Foto: Reprodução/Instagram)

Brasília (DF) – Um vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) nas redes sociais viralizou ao denunciar um suposto esquema bilionário de fraudes contra aposentados e pensionistas do INSS. Com mais de 125 milhões de visualizações apenas no Instagram, o conteúdo reacendeu o debate sobre os mecanismos de desconto automático em contracheques e lançou novas dúvidas sobre a responsabilidade dos governos envolvidos, incluindo os de Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT).

Segundo dados citados por Nikolas, o rombo pode ultrapassar R$ 90 bilhões, atingindo cerca de quatro milhões de beneficiários — a maioria deles residentes nas regiões Norte e Nordeste do país. As fraudes incluiriam filiações não autorizadas a sindicatos e associações, descontos automáticos sem consentimento e empréstimos consignados que os idosos afirmam nunca ter solicitado.

De acordo com um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), só no ano de 2023, mais de 35 mil denúncias relacionadas a esse tipo de prática foram registradas. O parlamentar acusa o governo Lula de omissão diante das denúncias e aponta que o próprio Ministério da Previdência, além do ex-presidente do INSS, participou de diversas reuniões com entidades hoje investigadas por envolvimento nas fraudes.

Nikolas também resgata a Medida Provisória 871, editada por Jair Bolsonaro em 2019, como uma tentativa de conter práticas fraudulentas. A norma exigia que as entidades comprovassem, a cada dois anos, a autorização expressa dos aposentados para os descontos. Segundo o deputado, a medida teria sido revogada em 2022 com votos majoritários da esquerda, o que teria facilitado o aumento das irregularidades nos anos seguintes.

No entanto, a fraude no INSS, segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), começou em 2019, quando Bolsonaro era presidente. A investigação começou em 2023, e identificou indícios de crimes em 2024, o que levou a Polícia Federal a abrir 12 inquéritos.

O parlamentar afirma ainda que o governo tinha ciência das fraudes desde 2023, mas não teria agido com a devida urgência. O Tribunal de Contas da União (TCU), que também teria sido informado, manteve o julgamento do caso parado por mais de um ano. Para Nikolas, essa suposta omissão reforça a gravidade do escândalo, que classifica como “o maior da história” envolvendo a Previdência.

Outro ponto polêmico destacado na publicação é a presença de nomes ligados ao atual governo em entidades suspeitas. Nikolas cita que o irmão do presidente Lula seria vinculado a um dos sindicatos investigados, e que o ministro Ricardo Lewandowski, atual titular da Justiça, teria atuado como advogado de outra entidade envolvida.

A repercussão gerou forte mobilização nas redes, com milhares de internautas relatando terem sido vítimas de descontos indevidos. Nikolas pede que a população confira seus extratos bancários e denuncia que, até o momento, nenhuma punição efetiva foi aplicada aos responsáveis.

Diante da gravidade das denúncias, o deputado e membros da oposição apresentaram um projeto de lei para proibir definitivamente os descontos automáticos em benefícios do INSS. Além disso, pedem a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os responsáveis e tentar recuperar os valores desviados.

Enquanto isso, a narrativa sobre a origem e a evolução do rombo segue dividindo os lados do espectro político. Nem Bolsonaro nem Lula assumem a responsabilidade direta pelos danos causados aos aposentados, transformando o caso em mais um campo de disputa ideológica e institucional.

Leia mais:

Receba notícias do Portal Tucumã no seu WhatsApp e fique bem informado!
CLIQUE AQUI: https://cutt.ly/96sGWrb

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário
Banner TCE
Manaus é Chibata
plugins premium WordPress