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VÍDEO: ‘Dia do cabelo maluco’: Mulheres do ‘grupo da fofoca’ ficam carecas na favela

A Polícia Civil informou que está trabalhando para identificar os envolvidos e prender os responsáveis pelo crime
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(Foto: Reprodução/Vídeo)

Brasil – Um vídeo que circula nas redes sociais nesta quinta-feira (9) tem causado revolta e polêmica. Nas imagens, supostamente registradas na comunidade da Serrinha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, traficantes aparecem raspando o cabelo de quatro mulheres à força, enquanto riem e fazem piadas da situação. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, os vídeos são recentes e estão sendo investigados pela 29ª Delegacia de Polícia (DP) de Madureira.

No início do vídeo, as quatro vítimas aparecem sentadas, cercadas pelo grupo criminoso, que utiliza máquinas, tesouras e até navalhas para deixá-las completamente carecas. Durante o episódio constrangedor, os traficantes fazem diversas piadas, tornando a situação ainda mais humilhante. Em um momento do vídeo, uma das mulheres, já com a cabeça raspada, aparece com tampinhas de refrigerante coladas no couro cabeludo. Um dos criminosos zomba da vítima, dizendo: “Pronta pro dia do cabelo maluco.”

As mulheres, visivelmente abaladas, foram liberadas após terem seus cabelos totalmente raspados. Relatos indicam que elas ficaram traumatizadas com a violência e a humilhação sofrida. Os traficantes alegaram que o ataque foi uma forma de punição, acusando as mulheres de fazerem parte de um “grupo da fofoca” e de espalharem rumores sobre a facção criminosa que controla a comunidade.

O chefe do tráfico na Serrinha, Wallace de Brito Trindade, conhecido como Lacoste, é apontado como o líder do grupo responsável pelo ato. Lacoste possui um extenso histórico criminal, incluindo homicídio qualificado e associação para o tráfico, e está na lista de procurados pelas autoridades.

A Polícia Civil informou que está trabalhando para identificar os envolvidos e prender os responsáveis pelo crime. O caso chamou atenção para a violência e o controle imposto por facções criminosas em comunidades cariocas, onde atos de humilhação pública são usados como forma de intimidação e poder. O vídeo gerou indignação nas redes sociais e abriu debates sobre a vulnerabilidade de moradores de comunidades dominadas pelo tráfico. Organizações de direitos humanos destacaram a necessidade de ações mais efetivas para combater o controle de facções e proteger as vítimas de abusos.

As autoridades pedem que qualquer informação sobre os responsáveis seja encaminhada de forma anônima através do Disque-Denúncia.

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