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VÍDEO: Elefante se enfurece e deixa pessoas gravemente feridas durante festival

O tumulto se agravou quando a multidão, em desespero, tentou fugir do local, causando quedas e atropelos

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Mundo – Um festival religioso na vila de BP Angadi, em Tirur, no distrito de Malappuram, Índia, foi palco de cenas de pânico na madrugada desta quarta-feira (8) quando um elefante fugiu do controle. O incidente aconteceu durante as celebrações do Puthiyangadi ‘nercha’, por volta das 0h30, deixando pelo menos 17 pessoas feridas.

O elefante, chamado Paakkath Sreekuttan, causou terror ao pegar um homem com sua tromba, torcê-lo e lançá-lo contra a multidão. O homem, que está em estado crítico, foi levado para um hospital particular na cidade de Kottakkal, onde recebe tratamento intensivo.

O tumulto se agravou quando a multidão, em desespero, tentou fugir do local, causando quedas e atropelos. Entre os feridos, a maioria sofreu lesões durante o caos que tomou conta do festival.

De acordo com testemunhas, o episódio durou quase duas horas até que o mahout (condutor do elefante) conseguisse acalmar o animal e controlar a situação por volta das 2h15.

Debate sobre segurança e bem-estar animal

Apesar de ser uma tradição enraizada na cultura da região, o uso de elefantes em festivais religiosos tem gerado questionamentos sobre a segurança dos participantes e o bem-estar dos animais. Incidentes como este expõem os riscos tanto para os humanos quanto para os elefantes, que muitas vezes são submetidos a condições estressantes durante os eventos.

As autoridades locais ainda não divulgaram se haverá uma investigação formal sobre o caso ou se serão tomadas medidas para evitar novos episódios semelhantes.

O Puthiyangadi ‘nercha’, um evento de grande importância para a comunidade, ficou marcado por esta tragédia, alimentando debates sobre a necessidade de regulamentações mais rígidas em eventos que envolvem animais de grande porte.

O festival, que normalmente simboliza união e devoção, desta vez trouxe à tona questões urgentes sobre segurança pública e práticas tradicionais, colocando em pauta a busca por soluções que conciliem tradição e responsabilidade.