Brasil – Um caso envolvendo uma estudante de Medicina voltou a levantar questões sobre ética e privacidade na formação médica no Brasil. A jovem, então aluna do primeiro período do curso na UniEvangélica, em Anápolis (Goiás), registou em vídeo um exame ginecológico realizado numa unidade de saúde pública do município e publicou o conteúdo nas suas redes sociais.
O vídeo, segundo informações divulgadas, mostrava inclusive as partes íntimas da paciente, o que agravou ainda mais a situação. A partilha do conteúdo provocou indignação nas redes sociais e chamou a atenção das autoridades de saúde e da própria instituição de ensino.
A UniEvangélica emitiu uma nota oficial informando que teve conhecimento do caso em janeiro deste ano e, desde então, adoptou todas as medidas disciplinares cabíveis. A universidade reforçou o compromisso com a formação ética dos seus estudantes e afirmou ter aplicado as sanções adequadas, embora sem especificar quais.
Do lado da administração pública, a Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis também se pronunciou, esclarecendo que notificou a instituição de ensino superior e que a Organização Social (OS) responsável pela gestão da unidade de saúde deixou de operar no local.
A mesma secretaria apurou que a estudante foi posteriormente transferida para uma outra universidade, situada no estado do Tocantins.
Apesar da gravidade do caso, a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis não confirmou se houve registo de queixa ou abertura de inquérito. A reportagem tentou contacto com a delegacia, mas não obteve resposta até ao momento.
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