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VÍDEO: ‘Frango assado’: Traficante ‘Frango Preto’ é assado na fogueira do CV

Durante a invasão, “Frango” teria ficado para trás, sendo capturado pelos rivais

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Brasil – No último fim de semana, um vídeo chocante circulou nas redes sociais, escancarando mais um episódio da violência extrema que marca os confrontos entre facções criminosas no Rio de Janeiro. O registro mostra a execução de um homem identificado como integrante do Comando Vermelho (CV) e conhecido pelo apelido “Frango”. Ele foi atingido por diversos disparos de arma de fogo e, posteriormente, jogado em uma fogueira acesa por traficantes rivais do Terceiro Comando Puro (TCP).

O episódio aconteceu na noite de sábado (6), durante um confronto violento entre traficantes do CV e do TCP. O embate ocorreu na divisa entre os complexos da Pedreira e do Chapadão, áreas de intensa disputa pelo controle do tráfico de drogas. Segundo informações, a violência começou por volta das 20h, quando membros do CV tentaram invadir o Complexo da Pedreira, território dominado pelo TCP.

Durante a invasão, “Frango” teria ficado para trás, sendo capturado pelos rivais do TCP. O vídeo da execução, divulgado nas redes sociais, retrata a brutalidade que permeia os confrontos entre facções: o homem foi alvejado várias vezes e, ainda com sinais de vida, foi arremessado em uma fogueira. A cena perturbadora viralizou rapidamente, evidenciando o nível de barbárie nessas disputas territoriais.

Fontes apontam que a região entre o Complexo da Pedreira e o Chapadão é uma das mais perigosas da cidade, sendo palco de frequentes embates entre o CV e o TCP. A localização estratégica para o tráfico e o alto potencial lucrativo da área fazem dessa divisa um dos principais focos de tensão no Rio de Janeiro.

A execução de “Frango” é apenas mais um exemplo da brutalidade que caracteriza as guerras de facção no Rio de Janeiro, onde a vida humana parece não ter valor. As disputas entre o CV e o TCP têm se intensificado nos últimos meses, com constantes confrontos armados, toques de recolher e assassinatos que aterrorizam moradores das comunidades envolvidas.

Populares que vivem nos complexos próximos relatam que a escalada da violência tem tornado a rotina insustentável. “A gente nunca sabe quando vai ficar no meio de um tiroteio ou ser confundido por algum grupo. Aqui, ninguém tem paz”, desabafou um morador que pediu anonimato.