Manaus (AM) – O vereador Sargento Salazar (PL) está no centro de uma polêmica após o vazamento de um áudio de 2015, no qual demonstra raiva por não ter reagido com violência a um assalto. Apesar de afirmar publicamente que sua intenção era apenas recuperar o celular de uma vítima, no áudio interceptado pela Polícia Federal (PF) em conversa com suposto miliciano, ele afirma: “Eu ia matar os dois (…), a única coisa que me arrependo é de não ter sentado o aço neles.”
A fala contradiz seu discurso oficial de que a gravação está sendo usada politicamente para atacá-lo. Salazar tenta se defender dizendo que foi um momento de frustração, mas confirma que cogitou executar os suspeitos. Em vídeo publicado nas redes sociais, Salazar afirma que a gravação foi interceptada pela PF em 2015, e agora usada por adversários políticos para prejudicá-lo.
Embora alegue que sua intenção era apenas tentar recuperar o celular roubado de um jovem, no próprio áudio o parlamentar se emociona e diz se arrepender de não ter executado os assaltantes: “Tu é doido, eu ia matar os dois no mototáxi, vagabundo, bicho. Mas tá bom, Deus sabe o que faz”, diz o trecho do áudio de Salazar interceptado pela PF.
A fala entra em contradição com sua defesa pública, na qual tenta reforçar a imagem de um policial comprometido com a segurança e com a vida. “O verdadeiro policial é aquele que traz pra si o problema da sociedade”, afirmou, enquanto reiterava que a imprensa estaria manipulando a narrativa.
No vídeo compartilhado no Instagram, Salazar diz que os portais pagos pela prefeitura de Manaus estariam tentando prejudicá-lo.
Em um trecho do vídeo, Salazar diz que estava revoltado no áudio porque não tinha recuperado o “pertence do cidadão”, mas em seguida, afirma: “Pode atacar, eu não tenho medo de vocês. O povo tá do meu lado. E outra, a única coisa que eu me arrependo é de não ter sentado o aço neles.
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