Brasil – Uma menina de 11 anos foi vítima de racismo em uma escola do Distrito Federal, nessa quarta-feira (2). Segundo relatos da criança, os ataques teriam partidos de seus colegas de classe. O caso é investigado pela Polícia Civil (PCDF) e tratado como gravíssimo pela Secretaria de Educação.
Os ataques fizeram a menina entrar em pânico devido a uma crise de ansiedade. Socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram até o colégio e socorreram a vítima.
Os ataques seriam frequentes e tinham como objetivo atingir a autoestima da vítima. Além dos xingamentos, a criança também foi ameaçada de espancamento caso denunciasse o racismo sofrido à direção da escola.
De acordo com o Metrópoles, a irmã da vítima relatou que os pais das agressoras foram chamados à escola, o que provocou a ira da aluna mais velha, de 14 anos. “Ela afirmou que se vingaria e chamaria outras garotas para espancar a minha irmã na saída da aula”, disse a jovem.
Vídeo mostra vítima sendo socorrida
Racismo nas escolas brasileiras
Mais da metade dos professores brasileiros (54%) já presenciaram casos de racismo entre alunos em sala de aula. O índice é ainda maior entre professores do ensino fundamental II. Os dados são de uma pesquisa realizada pelo Observatório Fundação Itaú, em parceria com o Equidade. Info, realizada com estabelecimentos de ensino das redes pública e privada no Brasil.
Pelo menos três casos de racismo entre estudantes de escolas públicas e particulares do DF foram denunciados na imprensa em 2024. Os episódios reacenderam o debate a respeito do combate à discriminação racial no ambiente escolar.
Casos em Manaus
Recentemente, um vídeo viralizou por mostrar uma jovem sendo brutalmente agredida por duas mulheres, após supostamente desferir ofensas racistas contra o segurança de uma universidade particular na capital amazonense. Com a repercussão do caso, o homem se pronunciou sobre o ocorrido ao lado da mãe, que aparece nas imagens agredindo a aluna.
A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou um Projeto de Lei pensado no combate e ao preconceito contra a diversidade e representatividade da população afrodescendente, indígena e parda. O documento estabelece a obrigatoriedade de campanhas educativas permanentes de combate ao racismo nas escolas, eventos esportivos e culturais por meio do selo “Amazonas pela Promoção da Igualdade Racial”. O presidente da Aleam, deputado Roberto Cidade (UB) é o autor da Lei nº 5.620/2021.
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