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VÍDEO: ‘Quase uma semana sem passar’: Diversos bairros de Manaus estão sem coleta de lixo

A ausência da coleta tem gerado transtornos à população, como mau cheiro, obstrução de vias, além de possíveis impactos negativos ao meio ambiente
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(Foto: Portal Tucumã)

Manaus (AM) – Mesmo com a Prefeitura de Manaus investindo cerca de R$ 18 milhões por mês em contratos com as empresas Tumpex e Marquise, responsáveis pela coleta de lixo na capital amazonense, diversos bairros continuam sofrendo com falhas no serviço. A ausência da coleta tem gerado transtornos à população, como mau cheiro, obstrução de vias, além de possíveis impactos negativos ao meio ambiente.

Moradores de diferentes regiões denunciaram a situação. No bairro Lago Azul, um lixão a céu aberto se formou após cinco dias sem coleta. Um vídeo gravado por moradores mostrou lixeiras transbordando, e somente após as denúncias uma equipe foi enviada ao local para realizar a retirada do lixo, utilizando até mesmo um trator devido à grande quantidade acumulada.

Na zona Norte, moradores do conjunto Galileia também relataram a oscilação no serviço. Na Cidade Nova, a coleta está irregular. “Está desde o Natal, sem passar”, disse um morador.

Paralelamente, imagens gravadas no Centro de Manaus mostram agentes utilizando picapes para transportar sacos de lixo, em vez dos caminhões compactadores projetados para a tarefa. Segundo especialistas, os caminhões compactadores evitam a exposição dos resíduos e contêm o líquido (chorume) que pode contaminar o solo e a água. No entanto, vídeos publicados até mesmo nas redes sociais da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp) mostram veículos menores sendo utilizados para esse transporte.

Contratos bilionários e histórico polêmico

As empresas Tumpex e Marquise possuem contratos bilionários com a Prefeitura de Manaus para o gerenciamento de resíduos sólidos. A Tumpex, cujo contrato tem vigência até 2035, administra um valor de R$ 1,8 bilhão e já foi alvo de investigações da Polícia Federal na operação “Entulho”, que apurou crimes tributários. Já a Marquise possui contrato semelhante, com vigência até 2035 e valor de R$ 1,2 bilhão.

A reportagem entrou em contato com a Semulsp, comandada por Sabá Reis, para esclarecimentos sobre as falhas na coleta e o uso de picapes para transporte de lixo, mas não obteve resposta até o momento da publicação.

Enquanto isso, a população segue convivendo com os problemas gerados pela ausência do serviço regular, aguardando providências para garantir maior eficiência na coleta de resíduos e minimizar os impactos ambientais e sociais.

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