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VÍDEO: Suspeito de matar motociclista de aplicativo com tiros pelas costas é preso

A vítima foi assassinada após deixar uma passageira na região dominada por uma facção criminosa

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Brasil – A Polícia Civil do Ceará identificou e prendeu um jovem de 18 anos suspeito de envolvimento em dois crimes de grande repercussão em Fortaleza. Ele é investigado pela morte de um motociclista por aplicativo, ocorrida em 17 de dezembro de 2024, no Bairro Pici, e pelo assassinato de uma jovem dentro de sua própria casa no último dia 10 de janeiro.

A prisão do suspeito ocorreu na última terça-feira (21), em decorrência de investigações relacionadas ao caso da jovem, identificada como Maria Eduarda. Segundo a delegada Higina Hissa, o suspeito teria executado a vítima na presença da mãe. Após a detenção, a polícia ampliou as apurações, investigando também sua participação na execução do motociclista.

No caso do motociclista por aplicativo, a vítima foi assassinada a tiros após deixar uma passageira na região dominada por uma facção criminosa. Após ser abordado e interrogado pelos criminosos, ele foi aparentemente liberado para sair do local. No entanto, enquanto caminhava, foi atingido por disparos fatais. A ação foi filmada pelos autores do crime.

Conforme as investigações, a motivação do homicídio estaria ligada à rivalidade entre facções que controlam diferentes bairros de Fortaleza. A polícia não encontrou indícios de que o motociclista tivesse qualquer envolvimento com grupos criminosos.

No caso de Maria Eduarda, a jovem teria sido morta após enviar um áudio considerado ofensivo a integrantes de uma facção que atua no Bairro Pici. Ela não possuía envolvimento com o crime organizado, mas sua mensagem desagradou membros do grupo, levando à execução.

O jovem suspeito, que completou 18 anos recentemente, já possui um histórico de infrações durante a adolescência, incluindo roubo, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. As investigações sobre os dois casos seguem em andamento, com a polícia buscando elucidar completamente as circunstâncias dos crimes.

A delegada Higina Hissa destacou que as apurações estão avançadas, mas mais detalhes não podem ser divulgados no momento para não prejudicar o trabalho policial. “Estamos com investigações bastante avançadas e já representamos ao Poder Judiciário sobre o caso”, afirmou.