VÍDEO: ‘vamos parar Manaus’, afirma presidente dos rodoviários

O sindicato convocou para esta quinta-feira (10), uma assembleia para discutir a aprovação de uma greve por tempo indeterminado
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(Foto: Reprodução)

Manaus (AM) – O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivo Urbano e Rodoviários de Manaus e Região Metropolitana, Givancir Oliveira, convocou uma assembleia-geral para esta quinta-feira (10). O encontro tem como objetivo informar a categoria sobre as negociações salariais e votar a aprovação de uma possível greve por tempo indeterminado.

Segundo Givancir, o sindicato já tentou chegar a um acordo com as empresas de transporte coletivo, mas não houve conciliação. Um dos pontos de insatisfação é a tentativa das empresas de extinguir a função de cobrador nos ônibus, o que também será discutido na assembleia.

Em um vídeo enviado ao Portal Tucumã, o presidente declarou que, na próxima segunda-feira (14), os cobradores não irão trabalhar, pois estarão participando de uma audiência pública. Ele ainda fez um alerta às empresas: “Vou deixar claro para vocês: não iremos para trégua. Vamos parar cem por cento da cidade de Manaus”, afirmou Givancir, com o apoio de motoristas e cobradores presentes na sede do sindicato. Veja vídeo:

Reajuste da tarifa

A assembleia ocorre no mesmo dia em que o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Herman Benjamin, acolheu parcialmente pedido do município de Manaus e suspendeu os efeitos de decisão liminar da Justiça do Amazonas que impedia o reajuste da passagem de ônibus. A suspensão vale até o julgamento, em primeiro grau, da ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) para discutir o reajuste.

Na decisão, o ministro considerou, entre outros argumentos, que a interferência judicial no reajuste tarifário do ônibus poderia comprometer as contas públicas, obrigando o município a remanejar recursos de áreas essenciais para manter os subsídios ao transporte.

O aumento havia sido suspenso por decisão de primeiro grau, a pedido do MPAM. O órgão alegou falta de transparência no processo de elevação da tarifa, apontando que o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas não apresentaram os estudos técnicos que justificassem o novo valor.

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