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VÍDEO: Veja momento em que criminosos torturam mula do tráfico

As ações ocorreram em cinco estados, incluindo o Amazonas
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Foto: Reprodução

Brasil – A Polícia Federal (PF) deflagrou, na última terça-feira (17), a Operação Siderado, que mirou um esquema bilionário de tráfico internacional de drogas. A investigação desvendou uma organização criminosa responsável por movimentar mais de R$ 2,2 bilhões em dois anos e resultou no cumprimento de 32 mandados judiciais: 19 de prisão e 13 de busca e apreensão. Também foram bloqueadas contas bancárias de 38 suspeitos e suspensas as atividades de sete empresas de fachada. As ações ocorreram em cinco estados: Goiás, Minas Gerais, Amazonas, Bahia e no Distrito Federal.

A coluna Na Mira teve acesso exclusivo a um vídeo que revela o lado cruel da quadrilha. As imagens mostram um jovem, que atuava como “mula”, sendo brutalmente torturado por membros da organização criminosa. Conforme reportado pelo Metrópoles, o grupo é liderado por Ailton José da Silva, identificado como coautor da tortura. Outros envolvidos no crime incluem Wesley e um homem conhecido como “Fronteira”.

O inquérito policial aponta que a tortura foi motivada por suspeitas de desvio ou desaparecimento de drogas atribuídas à vítima. As gravações evidenciam o uso extremo de violência como estratégia para impor controle e punição dentro do grupo. Mensagens encontradas no celular de Ailton José sugerem que a intenção era intimidar desafetos e assegurar a hierarquia da organização criminosa.

A investigação também revelou que Ailton José teria ordenado torturas semelhantes em outras ocasiões, mas optou por recuar para evitar rastros que o incriminassem. Além do tráfico de drogas, há indícios de outros crimes praticados pelo grupo, incluindo sequestro, lavagem de dinheiro e tortura.

A Operação Siderado teve origem em abril de 2023, quando a Polícia Civil do Amazonas (PCAM) apreendeu 1,5 tonelada de drogas e cinco fuzis que seriam enviados ao Distrito Federal. Posteriormente, as operações Rei do Skunk, Fênix e Espelhum desmantelaram uma rede complexa de empresas utilizadas para lavar dinheiro do tráfico e transferir recursos à Colômbia, onde reside um dos principais fornecedores do grupo.

A organização criminosa contava com cerca de 40 integrantes, entre traficantes, gestores financeiros e intermediários, muitos dos quais já foram presos. O dinheiro arrecadado era utilizado não apenas para o tráfico de drogas e armas de grosso calibre, mas também para aquisição de bens de luxo, como carros, propriedades e relógios.

Após a Operação Siderado, um dos suspeitos foi incluído na lista de Difusão Vermelha da Interpol, evidenciando os laços internacionais da organização. A PF segue as buscas para capturar os demais foragidos, e as investigações continuam.

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